Evo renuncia na Bolívia; Bolsonaro, Lula e outros políticos comentam
- Vídeo: Traficante é morto por policiais militares durante abordagem na Zona Norte de SPHomem era integrante da facção criminosa PCC e foragido do sistema prisional onde cumpria pena por latrocínio
- Guarulhos e Cajamar: Correios buscam voluntários para separar doações ao RSBrasília, Curitiba, Cascavel (PR) e Londrina (PR) também precisam de voluntários
- Porto Alegre: Água era vendida sete vezes mais cara que o normalMP-RS, Procon e Polícia Civil receberam cerca de 200 denúncias
- Veja quanto vai custar reconstruir infraestrutura pública do RSEstado confirma 107 mortes até agora
- INPE: Desmatamento cai na AmazôniaPantanal também apresenta queda no desmatamento de 9,2%
O presidente da Bolívia, Evo Morales, renunciou hoje (10) após protestos e pressão de militares do país, informam agências de notícias. Evo anunciou a renúncia em transmissão de TV e tinha, ao lado, o vice-presidente, Álvaro García Linera, que também renunciou.
Mais cedo, Evo havia convocado novas eleições gerais. Ele relatou que casa de parentes e políticos foram atacadas durante o fim de semana, inclusive da irmã de Evo Morales.
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse, por meio de uma rede social, que “denúncias de fraude nas eleições culminaram na renúncia” do presidente da Bolívia. Bolsonaro completou defendendo a contagem manual de votos também no Brasil.
O governador de São Paulo, João Doria, compartilhou uma notícia sobre a renúncia e chamou Evo de “ditador”, além de afirmar que o mundo comemora a saída do presidente da Bolívia.
Já partidos de esquerda aqui no Brasil reforçaram o discurso de Evo Morales, de que há um golpe na Bolívia. O Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, solto na sexta-feira (8), após mais de um ano preso, também se manifestou. Lula lamentou a existência na América Latina de “uma elite econômica que não saiba conviver com a democracia e com a inclusão social dos mais pobres”.