Polícia

Mulher é violentada por homem dentro de delegacia em Guarujá

Vítima é funcionária terceirizada da unidade e foi socorrida por policiais que prenderam o agressor em flagrante. Caso é investigado pela Corregedoria da Polícia Civil.

Vítima é funcionária terceirizada da unidade e foi socorrida por policiais que prenderam o agressor em flagrante(Reprodução – Google Maps)

Uma mulher de 40 anos foi estuprada por um homem de 52 anos dentro da Delegacia Sede de Guarujá, no litoral de São Paulo, na manhã da última terça-feira (20). A vítima é funcionária de uma empresa terceirizada que presta serviços administrativos na unidade. Ela foi socorrida por policiais que ouviram seus gritos de socorro e conseguiram deter o agressor.

Segundo o boletim de ocorrência, o homem já havia ido à delegacia outras duas vezes antes do crime, procurando pela mulher. Na segunda-feira (19), ele entregou a ela algumas cartas de amor, nas quais dizia que queria se casar com ela e que a amava. A mulher, que não conhecia o homem, ficou assustada e pediu que ele fosse embora.

Na terça-feira, o homem voltou à delegacia e entrou na sala da mulher, que estava sozinha. Ele trancou a porta e começou a agredi-la com tapas e socos. Em seguida, ele rasgou a roupa dela e tentou estuprá-la. A mulher reagiu e entrou em luta corporal com o agressor, tentando se defender e pedir ajuda.

Dois policiais civis que estavam na delegacia ouviram os gritos da mulher e foram até a sala. Quando eles entraram na sala flagraram o homem sobre a vítima, que estava seminua e machucada. Eles imobilizaram o agressor e o algemaram. A mulher foi socorrida e levada ao Hospital Santo Amaro, onde recebeu atendimento médico e psicológico.

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O homem foi preso em flagrante por estupro e resistência. Ele foi encaminhado à cadeia pública de Guarujá, onde permanece à disposição da Justiça. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso foi registrado como estupro e que a Corregedoria da Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias do crime.

A SSP também disse que a vítima é funcionária de uma empresa terceirizada que presta serviços na delegacia há mais de dez anos e que foi afastada do trabalho desde o ocorrido. A pasta afirmou que está prestando todo o apoio necessário à mulher e que não vai divulgar mais detalhes para preservar a sua integridade.

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