Polícia

Policiais militares fazem parto em avenida de santos, no litoral de SP

Bebê nasceu com cerca de 3.400kg e está no Hospital dos Estivadores, em Santos, SP (Foto: Arquivo Pessoal)

Policiais militares que atendiam uma ocorrência de furto em um supermercado no bairro Vila Nova, em Santos, no litoral de São Paulo, acabaram fazendo um parto em plena Avenida Conselheiro Nébias, uma das principais da cidade. A situação inusitada aconteceu no início da tarde desta quinta-feira (8), após o carro que transportava a gestante para a maternidade quebrar justamente em frente o local onde os PMs estavam. O bebê e a mãe passam bem.

Tudo aconteceu enquanto a equipe prestava apoio ao estabelecimento, que momentos antes, havia sofrido um furto por menores, contornado com a ajuda dos seguranças do local. “Conversava com uma funcionária do mercado quando, de repente, avisaram que meu colega estava pedindo ajuda na viatura, do lado de fora. Foi quando corri até lá e ele me falou o que estava acontecendo”, relembra o soldado Vitor Gonçalves.

Ele e o colega de trabalho, o soldado Christofer Soares, se encaminharam até o veículo, que havia parado devido a uma pane, a caminho do Hospital Guilherme Álvaro. “Quando chegamos lá, vimos a gestante já em trabalho de parto, a criança já estava aparecendo. A nossa reação foi assegurar o nascimento dela com naturalidade”, conta.

Os dois auxiliaram o parto da criança e, em seguida, chamaram o regate. Uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou logo em seguida com uma enfermeira, que fez o corte do cordão umbilical do bebê, chamado Enzo, que nasceu com 3,5kg e 49 centímetros. Os dois foram levados para o Hospital dos Estivadores, onde passaram por exames e estão bem.

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‘Fui escolhido’

Apesar da rotina de não saber o que vai encontrar pela frente, Vitor disse que auxiliar um parto é algo indescritível. “É uma sensação de dever cumprido, de promover o nascimento de um ser humano. É algo que nunca tinha passado antes”, conta.

Para ele, estar no local no momento em que a gestante entrou em trabalho de parto não foi coincidência. “Me senti escolhido, apesar das circunstâncias de como e onde eu estava, de ajudar aquela mãe e aquele bebê. É a nossa função deixar as pessoas bem, mas ali, me senti abençoado”.

Soldados Vitor e Christofer segurando o bebê que ajudaram a trazer ao mundo (Foto: Arquivo Pessoal)

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