Polícia

Veja quem são os mortos na “Operação Escudo” em Guarujá

Uma operação policial para capturar os suspeitos do assassinato do policial militar Patrick Bastos Reis, 30 anos, integrante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), deixou pelo menos 14 mortos em Guarujá e em Santos, no litoral de São Paulo. Dez pessoas foram presas, incluindo o homem apontado pela polícia como autor dos disparos, identificado como Erickson David da Silva.

Segundo a Polícia Civil, as mortes começaram na sexta-feira (28), por volta das 19h, no bairro Paecara, na noite seguinte à morte do PM Patrick Reis.

O policial patrulhava uma área próxima da comunidade da Vila Zilda quando foi atingido a tiros no tórax, chegou a ser atendido no Pronto Atendimento da Rodoviária (PAM), mas não resistiu. Um outro policial foi baleado na mão esquerda e encaminhado para um hospital da região.

A operação policial contou com a participação de 600 agentes de equipes especializadas das polícias Civil e Militar do litoral do estado. Houve confrontos entre policiais e criminosos em vários pontos de Guarujá e Santos. A maioria dos mortos tinha antecedentes criminais por tráfico de drogas, roubo, homicídio e estelionato.

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Veja quem são os mortos, de acordo com os boletins de ocorrência:

  • Fabio Oliveira Ferreira, 40 anos, morto em 28 de julho Antecedentes criminais: preso três vezes por tráfico de drogas, por roubo e por homicídio. Era considerado um dos chefes de uma facção criminosa na Baixada Santista.
  • Felipe Vieira Nunes, 30 anos, morto em 29 de julho Antecedentes criminais: preso por roubo e por dirigir alcoolizado, enquanto cumpria medida cautelar e estava proibido de frequentar bares e festas populares.
  • Mateus Eduardo dos Santos da Silva, morto em 29 de julho Antecedentes criminais: preso por roubo e chegou a ser condenado a 6 anos de prisão. Estava solto desde 2019.
  • Jefferson Júnior Ramos Diogo, morto em 29 de julho Antecedentes criminais: Investigado por estelionato e fraude em venda pela internet.
  • Cleiton Barbosa Moreira, 24 anos, morto em 29 de julho Antecedentes criminais: passagem por tráfico de drogas.
  • Rogério Andrade de Jesus, 49 anos, morto em 30 de julho Antecedentes criminais: preso por homicídio, duas vezes por roubo qualificado, por receptação de produtos.
  • William Santos de Oliveira, morto em 30 de julho Antecedentes criminais: quatro passagens por roubo, duas por posse ilegal de arma, duas por golpes, crime contra o patrimônio público
  • Outros sete dos 14 mortos ainda não foram identificados.

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que a operação foi profissional e que não houve excessos por parte dos policiais. Ele disse que a operação continuará até que todos os envolvidos na morte do PM sejam presos ou mortos.

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