Brasil

Doações de empresas ajudam a minimizar impactos da pandemia

Os últimos 12 meses não foram fáceis. E a conta das dificuldades não vai apenas para o Covid 19. Além de conviver com o perigo iminente da doença, milhões de pessoas foram jogadas de uma hora para a outra para fora do mercado de trabalho e viram suas fontes de renda minguarem.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad Contínua), mais de 3,4 milhões de brasileiros estão desocupados há pelo menos dois anos. Hoje, cerca de 23% dos desempregados do Brasil estão nesta situação há mais de dois anos. São cerca de 14 milhões de pessoas sem emprego. 

Para minimizar os impactos, empresas e sociedade têm se unido com o objetivo de oferecer algum alento para as pessoas em situação de vulnerabilidade.

A2J Consultoria Ambiental, por exemplo, tem organizado campanhas de doação de alimentos e até insumos hospitalares desde que a pandemia começou.

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Este ano, o movimento organizado pela empresa junto a colaboradores e parceiros levantou mais de dez toneladas de alimentos, que foram distribuídos entre as instituições Cruz Vermelha, Oca Cultural, Pequeno Cotolengo e ONG Alquimia. Além disso, também foram arrecadados mais de 4500 itens hospitalares para as unidades de saúde da região de Cotia.

De acordo com João Paulo Toledo, sócio diretor da empresa, tal iniciativa tem como objetivo dar algum retorno para a sociedade pelos 11 anos de trabalho, especialmente durante a pandemia.

 “Por ser considerada um serviço essencial, a A2J não precisou parar durante a pandemia, mas vimos empresas e famílias sofrerem na pele os efeitos da crise. Ficamos felizes em poder atuar além da consultoria ambiental, ajudando a sociedade neste momento de dificuldades. Isso reforça a nossa missão, que é a de deixar um futuro melhor para as próximas gerações,” explica.

Por outro lado, a Mailbiz, empresa de consultoria especializada soluções de e-mail marketing, apoia desde o início de 2021 a iniciativa Filhos de Sião, localizada na cidade de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul. 

Na prática, a iniciativa da empresa tem como objetivo ser a mantenedora do projeto do Mercado Solidário, Papelaria Solidária e a Loja Solidária. 

“Foi um projeto que me chamou muito a atenção por conta da característica de dar o poder de escolha para as pessoas. Mais do que doações, as famílias recebem créditos e podem fazer as compras de itens de higiene ou alimentação. Ela escolhe. Não é como uma simples doação de cestas básicas. Além disso, eles também trabalham com a ideia de qualificação dessas famílias para inserção no mercado de trabalho”, comenta Vinícius Correa, fundador e CEO da Mailbiz. 

Além disso, outras mobilizações ganharam força. No Rio de Janeiro, por exemplo, o movimento Rio Contra a Fome ganhou corpo e tem sido destaque. 

De acordo com dados recentes do Movimento União Rio, que reúne mais de 70 ONGs da região metropolitana da cidade, o empenho individual das pessoas somou mais de 70% de mais de 8 mil cestas básicas entregues nos postos de coleta regionais. 

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