São Paulo

TJ suspende penhora da taça do Mundial de Clubes do Corinthians

Lucas Scatolini/Agência Brasil

(Arquivo/Agência Brasil)

O desembargador Paulo Pastore Filho, da 17ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, suspendeu na tarde de hoje (09), uma decisão de primeira instância que determinava a penhora e a avaliação da taça do Mundial de Clubes do Sport Clube Corinthians Paulista, conquistada em 2012. O despacho suspende a penhora até o julgamento do mérito pelos demais desembargadores da 17ª Câmara de Direito Privado, sem data ainda marcada. 



Nesta quinta-feira (8), o juiz Luís Fernando Nardelli, da 3ª Vara Cível de São Paulo, expediu mandado de penhora e avaliação da taça. O ofício atendeu a pedido do Instituto Santanense de Ensino Superior, que cobra do clube paulista uma dívida de R$ 2,48 milhões desde 2008. O Corinthians deveria saldar a dívida no prazo de 48 horas, para evitar que taça fosse avaliada por um oficial de justiça e colocada em leilão judicial.

Histórico

O clube havia sido acionado na Justiça em 2008 pelo Instituto Santanense, dono das Faculdade Unisantana, que alegava que o Corinthians dificultava o acesso a alunos e funcionários a um campus que funcionava em espaço alugado pela instituição no Parque São Jorge – estádio que pertence ao Sport Clube Corinthians. O clube foi condenado em 2010 a indenizar a instituição, mas nunca pagou a dívida.

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Desde a condenação, o Instituto Santanense buscou outros meios de reaver a dívida, como a tentativa da instituição em bloquear parte do dinheiro que o Corinthians receberia pela venda do jogador Rodriguinho ao Pyramids FC, do Egito, em agosto desse ano. Em outra ocasião, o mesmo juiz responsável pelo ofício de penhora da taça determinou o bloqueio de parte da premiação que o clube receberia por ter sido vice-campeão da Copa do Brasil. Ambas as iniciativas não tiveram sucesso.

Em entrevista na tarde de ontem, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, afirmou que o clube resolverá a questão dentro do prazo, mas ressaltou que o ocorrido era uma “ação midiática”.

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