Diálogo é a solução no Chile, diz Papa Francisco
Por Vatican News
- São Paulo deve ter fim de semana de outono; veja previsão do tempoCapital paulista deve ter temperaturas amenas e céu parcialmente nublado
- Tensão no Oriente Médio: Israel realiza ataque contra o IrãAção militar israelense responde aos ataques iranianos. Ao menos três explosões foram ouvidas próximas de bases militares no Irã
- Mega-Sena acumula e prêmio atinge marca histórica de R$ 100 MilhõesSorteio sem vencedores eleva expectativas para o próximo concurso
- Professor negro preso injustamente deixa a cadeiaIdosa reconheceu foto do professor, mas ele estava em aula na hora do crime
- Valor pago às empresas de ônibus será detalhado no orçamento da CapitalMedida foi anunciada após operação do MP-SP
O papa Francisco disse, nesta quarta-feira (23), que acompanha com preocupação os protestos que ocorrem no Chile. “Faço votos de que, colocando fim às manifestações violentas, por meio do diálogo, os diferentes setores chilenos trabalhem para encontrar soluções, pelo bem de toda a população”, disse o Papa ao final da audiência geral.
A audiência geral ocorreu nesta manhã, na Praça São Pedro, quando o pontífice dirigiu-se a milhares de peregrinos e fiéis, provenientes de diversas partes do mundo.
Protestos
Os protestos no Chile começaram na sexta-feira (18) depois do aumento do preço das passagens do metrô de Santiago – medida já suspensa pelo governo. Desde então, a população incluiu outras demandas sociais nas manifestações. Até o momento, 15 pessoas morreram. Por quatro noites consecutivas, as Forças Armadas decretaram toque de recolher.
Na noite de terça-feira (22), o presidente Sebastián Piñera fez um pronunciamento à nação para anunciar um pacote de medidas para melhorar a qualidade de vida da população e reconhecer a falta de visão.
“Diante das necessidades legítimas e das demandas sociais dos cidadãos, recebemos com humildade e clareza a mensagem que os chilenos nos deram”, afirmou o presidente Piñera em cadeia nacional.
Já no sábado (19), os bispos chilenos divulgaram declaração afirmando que a liderança no país deve “compreender o profundo mal-estar das pessoas e das famílias, atingidas por medidas iníquas e decisões arbitrárias que dizem respeito à vida delas de cada dia e por práticas diárias que consideram abusivas, porque atingem sobretudo os grupos mais vulneráveis”.