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Explosões de pagers do Hezbollah matam 11 e ferem 4 mil no Líbano

Ataque coordenado com dispositivos de comunicação causa tragédia e levanta suspeitas de envolvimento israelense

Nesta terça-feira (17), o Líbano foi palco de uma tragédia sem precedentes. Explosões em sequência de pagers, dispositivos de comunicação utilizados por integrantes do Hezbollah, resultaram na morte de 11 pessoas e deixaram cerca de 4 mil feridos. O incidente ocorreu em várias regiões do país, incluindo os subúrbios ao sul de Beirute, um reduto do grupo armado apoiado pelo Irã.

Explosões de pagers do Hezbollah matam 11 e ferem 4 mil no Líbano
Ataque coordenado com dispositivos de comunicação causa tragédia e levanta suspeitas de envolvimento israelense(Reprodução)

Contexto e Impacto

As explosões ocorreram quase simultaneamente, por volta das 15h45 no horário local, e foram descritas como a “maior falha de segurança” enfrentada pelo Hezbollah em quase um ano de conflito com Israel. Segundo fontes de segurança, os dispositivos foram invadidos e hackeados, levando à detonação em massa. O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, havia instruído seus combatentes a utilizarem pagers em vez de smartphones, temendo possíveis invasões por parte de Israel.

Reações e Investigações

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O incidente gerou uma onda de pânico e caos, com ambulâncias correndo para atender as emergências e hospitais sobrecarregados com o alto número de feridos. Testemunhas relataram cenas de desespero, com pessoas feridas sendo transportadas para hospitais em meio ao pânico generalizado. O governo libanês e o Hezbollah acusaram Israel de estar por trás das explosões, classificando o ataque como uma “agressão israelense”. No entanto, até o momento, as autoridades israelenses não comentaram sobre o ocorrido.

Consequências e Medidas

O Ministério da Saúde do Líbano pediu a todos os profissionais de saúde que se dirigissem aos seus respectivos hospitais para ajudar a lidar com a crise. Além disso, uma investigação ampla e detalhada foi iniciada para determinar as causas exatas das detonações e identificar os responsáveis. A tragédia destacou a vulnerabilidade dos sistemas de comunicação utilizados pelo Hezbollah e levantou questões sobre a segurança e a privacidade dos dados em tempos de conflito.

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