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Putin autoriza ação militar contra a Ucrânia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou hoje (24) o início de uma operação militar, alegando que se destina a proteger civis de etnia russa nas repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia. Num discurso televisivo, Putin disse que decidiu lançar a operação militar em resposta a ameaças de “genocídio” no leste da Ucrânia vindas das autoridades de Kiev, defendendo que a responsabilidade por um eventual derramamento de sangue é do “regime” ucraniano.

Todos os militares ucranianos que depuserem as armas poderão deixar com segurança a zona de combate, prometeu o presidente russo.

Putin garantiu que o objetivo não é “a ocupação”, mas sim a “desmilitarização” da Ucrânia.

Qualquer tentativa por parte de outros países de interferir na operação militar levará a “consequências que eles nunca viram”, avisou o líder russo.

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Putin acusou os Estados Unidos e seus aliados de ignorar a exigência russa de garantias de que a Ucrânia nunca se tornará membro da NATO.

Na quarta-feira, numa entrevista ao canal de televisão norte-americano NBC, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken garantiu que a Rússia tinha tudo pronto para lançar uma invasão da Ucrânia e poderia avançar hoje.

Na segunda-feira, a Rússia reconheceu a independência das regiões de Lugansk e Donetsk, onde separatistas pró-russos enfrentam o governo ucraniano desde 2014.

Depois do reconhecimento, o Presidente russo, Vladimir Putin, autorizou o exército russo a enviar uma força de “manutenção da paz” para Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia.

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