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Bolsonaro diz que Trump “não é a pessoa mais importante do mundo”

18:20 – DW examina boatos sobre a contagem de votos nos EUA

Com alguns estados decisivos ainda contabilizando suas cédulas, a equipe de checagem de fatos da DW analisa algumas acusações de fraude referentes ao processo de apuração na eleição americana. Leia mais

17:16 – Bolsonaro diz que Trump “não é a pessoa mais importante do mundo”

Durante um evento em Florianópolis, o Presidente Jair Bolsonaro afirmou que seu homólogo americano, Donald Trump, “não é a pessoa mais importante do mundo”, mas reafirmou ter “preferências” na disputa eleitoral dos Estados Unidos. 

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“Não sou a pessoa mais importante do Brasil, assim como Trump não é a pessoa mais importante do mundo, como ele mesmo disse. A pessoa mais importante é Deus”, declarou.  “O momento do Brasil ainda é difícil. Assistimos à política externa, temos nossas preferências, o que acontece lá fora interessa para cada um de nós aqui dentro”, acrescentou sem se referir diretamente às eleições americanas.

Bolsonaro tem evitado falar diretamente sobre o processo eleitoral americano, porém, ao declarar sua preferência por Trump nesta semana disse que o Brasil manterá a tradição de “não ingerência” nos processos internos de outros países. Ele aproveitou para então criticar Biden, que já questionou a política ambiental brasileira.

“O candidato democrata, duas vezes, falou sobre a Amazônia. É isso que eles querem para o Brasil? Porque aí sim é interferência de fora para dentro”, disse. 

16:10 – Senador republicano critica declarações de Trump

O senador republicano Mitt Romney criticou as declarações de Trump sobre uma suposta fraude eleitoral. “O presidente está no seu direito quando pede uma recontagem” dos votos e “quando pede investigações se há evidências de irregularidades”, mas “está enganado quando diz que a eleição foi fraudulenta, corrompida e roubada”, disse Romney, que em 2012 foi o candidato republicano à presidência dos EUA.  

O senador destacou que essas declarações causam “danos à liberdade no país e em todo o mundo”, além de “enfraquecer as instituições” e “inflamar de de forma imprudente as paixões destruidoras e perigosas”.

Romney entrou por várias vezes em rota de colisão com Donald Trump, apesar de pertencerem ao mesmo partido, tendo mesmo sido o único senador republicano a votar favoravelmente o processo de impeachment do presidente.  

14:15 – Vantagem de Biden cresce na Pensilvânia

Após ultrapassar, pela manhã, o presidente Donald Trump na contagem de votos na Pensilvânia, o democrata Joe Biden está aumentando sua vantagem sobre o republicano. O ex-vice-presidente está agora cerca de 9.000 votos à frente, segundo a agência de notícias AP.

Trump não tem como ser reeleito se não ganhar nesse estado-chave, que garante ao vencedor 20 votos no Colégio Eleitoral. Isso porque esses 20 pontos fariam Biden ultrapassar os 270 necessários para vencer a eleição.

13:20 – Campanha de Biden responde a declarações de Trump

Após a campanha do presidente Donald Trump sugerir que não aceitará uma possível vitória de Joe Biden, a campanha do democrata afirmou que o governo americano tem poderes para escoltar invasores para fora da Casa Branca.

“Como dissemos em 19 de julho, o povo americano decidirá esta eleição”, afirmou em comunicado Andrew Bates, porta-voz da campanha de Biden, citado pela emissora CNN. “O governo dos Estados Unidos é perfeitamente capaz de escoltar invasores para fora da Casa Branca”, acrescentou, em aparente referência ao presidente republicano.

13:00 – Geórgia confirma que haverá recontagem no estado

Um dos estados mais decisivos para o resultado da eleição, a Geórgia anunciou que fará uma recontagem dos votos recebidos em suas seções eleitorais devido ao apertado resultado do pleito.

No momento, o candidato do Partido Democrata, Joe Biden, lidera a apuração com pouco mais de mil votos de vantagem sobre o presidente republicano Donald Trump.

“Com uma margem tão estreita, haverá uma recontagem na Geórgia”, disse em entrevista coletiva o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger.

12:20 – Campanha de Trump diz que não aceitará possível vitória de Biden

A campanha do presidente Donald Trump divulgou um comunicado afirmando que vai contestar o resultado da eleição em caso de derrota, e chamando de “falsas” quaisquer projeções que apontem a vitória do democrata Joe Biden. A disputa “está longe do fim”, afirma o texto.

“Esta eleição ainda não acabou. A falsa projeção de Joe Biden como vencedor é baseada em resultados em quatro estados que estão longe do fim”, disse Matt Morgan, conselheiro geral da campanha eleitoral de Trump.

Apesar das declarações dos republicanos, a imprensa americana ainda não projetou um vencedor. A emissora CNN põe Biden com 253 votos no Colégio Eleitoral, contra 213 de Trump. Já o jornal New York Times projeta 253 para o democrata e 214 para o republicano. A agência de notícias AP, por sua vez, aponta 264 votos para Biden e 214 para Trump. São necessários 270 para vencer a eleição.

O comunicado da campanha republicana ainda ecoou o discurso do presidente ao alegar irregularidades nas contagens dos votos em alguns estados, sem apresentar evidências. O texto menciona problemas na Geórgia, Pensilvânia, Nevada e Arizona, exatamente os estados onde Biden aparece à frente de Trump nos resultados parciais, ainda indefinidos.

“Biden está contando com esses estados para sua reivindicação falsa sobre a Casa Branca. Mas assim que a eleição for final, o presidente Trump será reeleito”, diz o comunicado.

11:30 – “Bons perdedores são importantes para democracia”, diz ministro alemão

Enquanto a chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, prefere não comentar a eleição nos Estados Unidos enquanto não houver um vencedor claro, o ministro do Exterior da Alemanha, Heiko Maas, apoiou o pedido de paciência feito pelo candidato democrata Joe Biden.

“Todo mundo tem que ser paciente. Os resultados da eleição são apertados em todos os lugares”, afirmou Maas ao programa Morgenmagazin da emissora pública ZDF.

Já em declarações ao grupo de mídia RND, o ministro disse que os EUA são “mais do que um show de um homem só” e que “bons perdedores são mais importantes para a democracia funcionar do que grandes vencedores”.

“Aqueles que continuam a colocar lenha na fogueira na situação atual estão agindo de forma irresponsável”, afirmou Maas, em crítica velada ao presidente Donald Trump, que tem feito acusações infundadas e sem provas de fraudes eleitorais.

10:50 – Biden passa Trump na Pensilvânia

O candidato democrata Joe Biden assumiu a liderança no estado-chave da Pensilvânia, onde 95% dos votos foram contados, segundo a emissora CNN e o jornal New York Times. O presidente Donald Trump não tem como ser reeleito se não ganhar no estado, que garante ao vencedor 20 votos no Colégio Eleitoral. Isso porque esses 20 pontos fariam Biden ultrapassar os 270 necessários para vencer a eleição.

9:35 – Biden está ampliando vantagem sobre Trump na Geórgia

Depois de passar à frente na contagem, o democrata está aumentando sua vantagem. Segundo o New York Times, ela agora é de 1.096 votos sobre Trump.

9:30 – Justiça nega pedidos de Trump para parar contagem

Tribunais em vários estados americanos negaram nesta quinta-feira pedidos da campanha do presidente Donald Trump para parar a contagem de votos. A negativa mais recente foi na Pensilvânia, onde a equipe de Trump tentou parar a contagem na Filadélfia alegando que seus fiscais não podiam entrar no local de contagem, o que mostrou ser falso. Antes foram rejeitados pedidos em Michigan, na Geórgia e em Nevada.

9:20 – Merkel não vai se pronunciar antes do fim da contagem

A chancelaria federal da Alemanha comunicou que a chanceler Angela Merkel não vai se pronunciar sobre o resultado da eleição nos EUA enquanto a contagem continuar. Um porta-voz disse apenas que o governo alemão confia que o fim da eleição estará em conformidade com o Estado de Direito.

08:37 – Por que em alguns sites Biden tem 264 delegados e, em outros, 253?

O processo de escolha de um presidente nos Estados Unidos já é confuso, e para confundir ainda mais, sites de notícias estão apresentando resultados diferentes para o número de delegados do Colégio Eleitoral conquistados por cada candidato.

Alguns, como a DW, afirmam que o democrata Joe Biden já tem 264 delegados dos 270 necessários. Outros dizem que ele está em 253. Isso acontece porque os primeiros incluem os 11 delegados do Arizona, ao passo que os outros afirmam que nesse estado o resultado ainda está em aberto.

Nos Estados Unidos, não há um sistema eleitoral central de contagem e divulgação, a exemplo do TSE no Brasil. Assim, algumas empresas de comunicação criam suas próprias centrais, que anunciam, para fins de cobertura jornalística, quem venceu num estado.

A DW e várias outras empresas, como o jornal britânico The Guardian e a emissora alemã ARD, usam as informações da agência de notícias Associated Press (AP). Mas há outras centrais de contagem, como as das emissoras NBC e Fox News.

No caso desta eleição, a Fox News atribuiu o Arizona para Biden no fim da noite de quarta-feira (horário da costa leste dos EUA). Já na madrugada de quinta-feira, a AP fez o mesmo. A CNN e o New York Times, por exemplo, ainda não se decidiram.

Assim, sites de todo o mundo que se orientam pela AP, como a DW, já dão 264 delegados para o democrata. Outros ainda estão totalizando 253. A agência de notícias Reuters ainda não atribuiu Arizona e Wisconsin a Biden e conta, assim, 243 delegados para o republicano.

A AP justificou sua decisão afirmando que os votos que ainda restam a serem contados no Arizona não mudarão mais o resultado nesse estado.

07:00 – New York Times também aponta liderança de Biden na Geórgia

Assim como a CNN, o jornal indica que o democrata está 917 votos à frente de Trump. A estimativa é que 98% dos votos já tenham sido contados no estado. Biden e Trump aparecem tecnicamente empatados, ambos com 49,4% do total.

Sem a Geórgia, que tem 16 votos no Colégio Eleitoral, Trump não tem como chegar aos 270 votos necessários para ser eleito. Trump aparece com 214 votos nas projeções, e, além da Geórgia, ainda estão indefinidos Pensilvânia (20 votos), Carolina do Norte (15), Arizona (11) e Nevada (6).

06:40 – Biden ultrapassa Trump na Geórgia, diz CNN

O candidato democrata assumiu a liderança no disputado estado-chave, aponta a CNN. Segundo a emissora, Biden aparece 917 votos à frente de Trump. A Geórgia tem 16 votos no Colégio Eleitoral.

5:10 – Biden está perto da virada na Geórgia e na Pensilvânia

Com cerca de 50 mil votos a serem contados na Geórgia, Trump tem agora uma vantagem de apenas 463 votos sobre Biden. Na Pensilvânia, onde 200 mil votos ainda não foram contados, a diferença entre os dois caiu para 18 mil, com Biden se aproximando cada vez mais do republicano. Os números foram divulgados pelo jornal The Guardian.

1:00 – Biden avança na Pensilvânia

Biden avança na Pensilvânia e diferença entre rivais cai para 0,4%. Vantagem do republicano vem caindo no estado-chave, com 95% das urnas apuradas. Trump estava à frente por 50 mil votos duas horas atrás, mas margem caiu pela metade. Se vencer no estado, que tem 20 delegados, Biden terá os 270 votos necessários para conquistar a Presidência.

0:54 – Trump e Biden empatados tecnicamente na Geórgia

A disputa presidencial no estado da Geórgia, que tem 16 votos no Colégio Eleitoral, segue acirrada. A vantagem do republicano Trump diminuiu significativamente nas últimas horas. Agora, ele está tecnicamente empatado com o democrata Joe Biden. Ambos aparecem com 49,4%.

A vantagem do presidente era de apenas 1.775 votos por volta de 0h30 (horário de Brasília), com 98% das urnas apuradas. Ainda falta contar cerca de 16 mil votos. 

Se vencer no estado, Biden estará a apenas a um voto de conseguir a Presidência. São necessários 270 para vencer. Já Trump poderá diminuir a desvantagem em relação ao democrata, mas ainda terá que contar com resultados positivos em pelo menos quatro outros estados. 

0:30 – Republicanos criticam acusações sem provas de Trump

Vários nomes influentes do Partido Republicano estão evitando endossar as acusações de Donald Trump sobre uma suposta fraude nas eleições presidenciais. Alguns criticaram abertamente o presidente.

Em desvantagem na contagem de votos, Donald Trumo voltou a afirmar na noite desta quinta-feira que seus adversários democratas “estão tentando roubar” o pleito. Ele não apresentou nenhuma prova para sustentar as acusações. Sua campanha também recorreu à Justiça para tentar barrar a contagem de votos em três estados onde a vantagem de Trump começou a diminuir significativamente conforme a apuração foi avançando.

Em resposta às acusações e manobras do presidente, Larry Logan, governador republicano do Estado de Maryland, acusou Trump de “minar o processo democrático”.

O deputado Paul Mitchell, que representa o estado de Michigan no Congresso, disse: “Todos os votos legais devem e serão contados – como sempre são. Onde houver problemas, existem maneiras de resolvê-los. Se alguém tiver provas de irregularidades, elas devem ser apresentadas e resolvidas. Qualquer coisa a menos prejudica a integridade das nossas eleições e é perigosa para a nossa democracia.”

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