Protestos na Espanha fecham aeroporto e deixam feridos
Por RTP
- São Paulo deve ter fim de semana de outono; veja previsão do tempoCapital paulista deve ter temperaturas amenas e céu parcialmente nublado
- Tensão no Oriente Médio: Israel realiza ataque contra o IrãAção militar israelense responde aos ataques iranianos. Ao menos três explosões foram ouvidas próximas de bases militares no Irã
- Mega-Sena acumula e prêmio atinge marca histórica de R$ 100 MilhõesSorteio sem vencedores eleva expectativas para o próximo concurso
- Professor negro preso injustamente deixa a cadeiaIdosa reconheceu foto do professor, mas ele estava em aula na hora do crime
- Valor pago às empresas de ônibus será detalhado no orçamento da CapitalMedida foi anunciada após operação do MP-SP
O governo espanhol emitiu, no final na noite de terça-feira (15), comunicado informando que “houve violência generalizada em todos os protestos” contra as penas de prisão aplicadas aos líderes que lutam pela independência da Catalunha. Até agora já foram detidas mais de 50 pessoas e dezenas de agentes das forças policiais ficaram feridos.
O executivo espanhol acredita que os distúrbios até agora causados não são fruto de “um movimento pacífico dos cidadãos, mas sim da coordenação de grupos que utilizam a violência nas ruas para perturbar a convivência na Catalunha”.
“Uma minoria quer impor a violência nas ruas das cidades catalãs”, disse o governo, referindo-se especialmente Barcelona, Tarragona, Girona e Lleida, onde “grupos de manifestantes atacaram a sede das subdelegações”.
Prisões
O Supremo Tribunal de Espanha condenou, na segunda-feira (14), os líderes que tentaram declarar a independência da região em 2017 a penas de prisão de até 13 anos.
O ex-vice-presidente da Generalitat, Oriol Junqueras, foi condenado, por unanimidade, a 13 anos de cadeia por delito de sedição e má gestão de fundos públicos, os ex-conselheiros da Jordi Turull (ex-conselheiro da presidência), Raul Romeva (ex-conselheiro do Trabalho) e Dolors Bassa (ex-conselheira para as Relações Exteriores) também foram condenados.
As condenações de líderes independentistas são consideradas “inaceitáveis” pela Assembleia Nacional Catalã (ANC).
Perante os protestos, o governo valorizou o trabalho das forças de segurança e destacou de forma positiva a coordenação e trabalho conjunto entre “os integrantes de esquadra, a Polícia Nacional e a Guarda Civil”.
Balanço
O balanço provisório dos incidentes desde a noite de terça-feira até ao momento aponta para pelo menos 54 pessoas feridas, alguns delas com fraturas e lesões consideráveis, e 18 policiais nacionais com ferimentos leves.
Pelo menos 29 pessoas foram detidas em Barcelona, 14 em Tarragona e outras oito em Lleida.
Em Barcelona houve mais de uma centena de barricadas incendiadas e, hoje de manhã (16), destroços apareceram nas ruas da cidade.
Também a circulação de trens de alta velocidade entre Barcelona e Girona se encontra interrompida. O serviço encontra-se suspenso devido a um ato de sabotagem, com o corte intencional das linhas de fibra óptica, que está afetando o sistema de comunicações da linha ferroviária.
ados a 12 anos por delitos de sedição e má gestão, o antigo titular do cargo de conselheiro do Interior, Joaquim Forn e Josep Rull (Território) foram condenados a 10 anos de cadeia e Jordi Cuixart, responsável pela instituição Òmnium Cultural, foi condenado a nove anos de prisão por sedição.