SUS oferece novo tratamento para demência associada ao Parkinson
Uma conquista para pacientes e familiares: a partir de agora, o SUS disponibiliza a rivastigmina, o primeiro medicamento específico para a demência associada à doença de Parkinson.
A portaria de incorporação foi publicada nesta sexta-feira (21) pelo Ministério da Saúde, marcando um passo importante no acesso ao tratamento para essa condição que afeta milhares de brasileiros.
Um Alento para quem Sofre e seus Familiares:
A demência associada ao Parkinson é uma das complicações mais frequentes da doença, afetando cerca de 25% a 30% dos pacientes. Os sintomas podem incluir perda de memória, dificuldade de concentração, alterações no humor e na linguagem.
A rivastigmina atua inibindo a acetilcolinesterase, uma enzima cerebral que quebra a acetilcolina, um neurotransmissor essencial para funções como memória e aprendizado. Ao aumentar os níveis de acetilcolina no cérebro, o medicamento pode ajudar a aliviar os sintomas da demência e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Detalhes da Incorporação:
- Quem tem direito: A portaria do Ministério da Saúde define os critérios para o acesso à rivastigmina no SUS. Pacientes com diagnóstico confirmado de demência associada à doença de Parkinson em estágio leve a moderado, e que apresentem declínio cognitivo significativo, estão aptos a receber o tratamento.
- Como solicitar: O processo de solicitação da rivastigmina pelo SUS deve ser iniciado por um médico neurologista ou geriatra, que irá avaliar o paciente e realizar a prescrição do medicamento.
- Tratamento personalizado: A dosagem e a forma de administração da rivastigmina serão definidas pelo médico de acordo com as necessidades individuais de cada paciente.
Um Avanço para a Saúde Pública:
A incorporação da rivastigmina no SUS representa um marco na luta contra a demência associada ao Parkinson. Essa conquista garante o acesso universal ao tratamento e oferece novas perspectivas para os pacientes e seus familiares.