Tatuzão chega à Brasilândia e avança escavação dos túneis da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo
A chegada da tuneladora marca progresso na construção da Linha 6-Laranja, que promete melhorar a mobilidade entre a Zona Norte e o Centro da capital paulista
A chegada da máquina tuneladora tatuzão à futura estação Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo, marcou um avanço significativo na construção da Linha 6-Laranja do Metrô, que promete transformar a mobilidade urbana da capital. O progresso das escavações, que iniciaram em 2015, sinaliza que o primeiro trecho da linha, previsto para ligar a Brasilândia ao Centro de São Paulo, deve ser entregue até outubro de 2026. A obra, que está sendo realizada sob o modelo de Parceria Público-Privada (PPP), é uma das mais ambiciosas da cidade, com um custo estimado de R$ 19 bilhões.

A Linha 6-Laranja se estenderá por 15 km, conectando regiões chave de São Paulo e prometendo aliviar os congestionamentos que afligem o transporte público da cidade. Com a Acciona liderando a execução do projeto, a obra foi retomada em 2020 após um período de suspensão, causado pela desistência do consórcio anterior, o Move São Paulo, em 2018. A PPP firmada entre o governo estadual e o setor privado permite que o consórcio assuma a construção e posterior operação da linha.
A Linha 6 será interligada a outras importantes linhas do Metrô paulistano, incluindo a 1-Azul, 4-Amarela, 7-Rubi e 8-Diamante, o que deverá aumentar a conectividade do sistema de transporte da cidade. Além disso, a linha passará por áreas densamente povoadas e importantes centros educacionais, como a PUC-SP e a FAAP, impactando diretamente milhares de estudantes e trabalhadores que dependem do Metrô para seus deslocamentos diários.
Apesar da previsão inicial de conclusão para 2020, o cronograma da obra sofreu ajustes ao longo dos anos. O impacto da pandemia e a mudança de consórcio afetaram os prazos, mas o governo paulista agora estabelece outubro de 2026 como a data de início da operação do primeiro trecho da linha, que deverá ligar a Brasilândia ao Sesc Pompeia. A obra completa, no entanto, só será finalizada em 2027, quando os trens estarão operando em sua totalidade.
O tatuzão
Com a chegada do tatuzão à Brasilândia, a escavação dos túneis para os dois ramos da linha está praticamente concluída. As obras agora se concentram na construção das estações, na instalação dos trilhos e na implementação dos sistemas de alimentação elétrica e comunicação. O impacto da linha será significativo, tanto do ponto de vista da mobilidade urbana quanto do desenvolvimento econômico, já que a linha promoverá a integração de diversas regiões da cidade, oferecendo uma alternativa mais rápida e eficiente para os paulistanos.
Entretanto, a Linha 6-Laranja ainda enfrenta desafios operacionais até a sua conclusão. A integração de sistemas e a modernização das estações existentes são questões logísticas que precisarão ser geridas ao longo da execução do projeto. Mesmo assim, a linha representa um avanço importante para São Paulo, já que resolverá, em parte, a sobrecarga do transporte público na cidade, um dos maiores problemas enfrentados pela população paulistana.
Quando completamente finalizada, a Linha 6-Laranja terá um papel crucial na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, proporcionando maior conectividade, eficiência e agilidade no transporte público. Além disso, ela contribuirá para o desenvolvimento das áreas que serão atendidas pela linha, gerando oportunidades econômicas e aumentando a valorização imobiliária nas regiões próximas. Com os primeiros trens chegando em 2026, a obra representa um passo significativo na modernização da infraestrutura de transporte de São Paulo.
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