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Carteiras digitais se expandem e ganham mercado no país

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Já notou que o uso de dinheiro em espécie está cada vez menos frequente nas transações comerciais? Com a redução da demanda por papel-moeda e o aumento da digitalização de pagamentos, em países como a Holanda e a Suécia, por exemplo, o dinheiro vivo está praticamente extinto, com alguns estabelecimentos recusando a forma de pagamento tradicional e dando prioridade às transações eletrônicas.

No Brasil ainda não chega a tanto, porém é consenso que a circulação do dinheiro em espécie diminuiu consideravelmente. Segundo dados divulgados pelo Banco Central, o montante em papel em circulação fechou 2021 em R$ 339,01 bilhões, representando uma queda de 8,5% na comparação com 2020.

Desta forma, transações como PIX, boleto bancário, cartões de crédito e débito passaram a fazer parte da rotina na população como nunca antes, bem como abriram as portas para o crescimento dos aplicativos de operações digitais rápidas: com destaque para as carteiras digitais (e-wallet), que trouxeram uma nova dinâmica para o setor.

Como funciona a carteira digital?

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Um dos principais trunfos da carteira digital é o fato delas armazenarem versões virtuais de cartões de crédito e débito com segurança, excluindo a necessidade de inserir os detalhes de ambos ou carregar um cartão físico para efetivar pagamentos.

Além do mais, elas possibilitam diferentes tipos de acesso nas formas de aplicativo: permitem diversas compras online, cashback, pagamentos sem contato nos estabelecimentos e reembolso, bem como saques em caixas eletrônicos pré-selecionados.

Vale ressaltar que, quando os aplicativos de carteiras digitais solicitam aos usuários que insiram seus respectivos números de cartão de crédito ou débito, eles são automaticamente criptografados para evitar fraudes.

Agilidades nas transações: gigantes do mercado aderiram às carteiras digitais

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A fim de proporcionar maior comodidade e agilidade nas operações financeiras, grandes empresas de diversos segmentos aderiram às carteiras digitais para oferecer opções de saque e depósito em dinheiro real para os clientes nos últimos anos.

Nesse modelo em específico, podemos tomar como exemplo a plataforma PokerStars, que recentemente ampliou seu leque de opções no Brasil e inseriu em sua página de transações financeiras as principais opções do mercado, como ecoPayz, Skrill, Neteller, MuchBetter, Pay4Fun e tantas outras.

Também é importante ressaltar a facilidade que as carteiras digitais trazem para a aquisição de serviços populares no modelo pré-pago, como a plataforma de streaming da Netflix via PicPay. Nessa forma, os clientes compram créditos na carteira digital e recebem um código de resgate para ativar no site ou aplicativo do serviço pretendido.

Mais de 60% dos brasileiros já utilizaram carteiras digitais

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No ano passado, a Serasa e o instituto de pesquisa de mercado online Opinion Box formaram uma parceria para compreender o perfil dos brasileiros junto às carteiras digitais. A pesquisa promovida por ambas as empresas, intitulada de “O cenário das carteiras digitais no Brasil”, entrevistou mais de duas mil pessoas em todas as regiões do país e constatou que 63% dos entrevistados já utilizaram alguma carteira digital como modelo de pagamento.

Dentre os benefícios apontados pelas pessoas como primordiais no serviço, 53% apontaram o cashback, que “premia” os usuários por meio de um programa de recompensas — a cada compra do cliente ele recebe de volta parte do valor pago ou investido. Assim, as carteiras digitais estimulam os clientes a pagarem contas pessoais em suas respectivas plataformas para acumular o benefício.

Bitz teve recorde de downloads em março deste ano

Um dos modelos de carteiras digitais mais bem-sucedidos do país, o Bitz (vinculada ao Bradesco) nunca esteve tão bem cotado no mercado brasileiro como em 2022. De acordo com uma pesquisa recente do Bank of America, o Bitz bateu recorde de downloads em março e foi a carteira digital mais baixada nas lojas de aplicativos do país.

O levantamento do Bank of America apurou que ela teve 3,412 milhões de downloads no período mencionado. Logo atrás na pesquisa aparece o PicPay — líder em usuários mensais ativos no segmento de carteiras digitais no Brasil —, que foi baixado 2,144 milhões de vezes em março.

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