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Conflito em Gaza: Israel faz apelo à população para que se desloque para o Sul

Operação terrestre israelense se intensifica, enquanto a Defesa Civil palestina relata centenas de edifícios destruídos


As forças armadas israelenses emitiram um comunicado neste sábado (28), instando a população do norte de Gaza e da Cidade de Gaza a se deslocar imediatamente para o Sul, visando garantir sua própria segurança. O porta-voz das forças armadas enfatizou que a “janela de agir” está se fechando e que é crucial que as pessoas se movam para o Sul o mais rápido possível.

Enquanto isso, Israel continua a expandir sua operação terrestre em Gaza, enviando infantaria e veículos blindados apoiados por ataques massivos aéreos e marítimos, de acordo com o porta-voz militar israelense. Durante toda a noite de sexta-feira, os bombardeios israelenses resultaram na destruição completa de centenas de edifícios, conforme relatado pela Defesa Civil palestina.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo palestino Hamas, anunciou neste sábado que o número de mortos na região desde o início do conflito entre o Hamas e Israel, em 7 de outubro, chegou a 7.703. A violência tem resultado em uma escalada preocupante de vítimas civis e danos à infraestrutura local.

No cenário internacional, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma proposta de resolução apresentada pela Jordânia e assinada por 39 países. A resolução, aprovada com 120 votos favoráveis e 14 contrários, pede uma trégua humanitária imediata e duradoura, visando ao cessar das hostilidades. Além disso, o documento exige a libertação imediata e incondicional de todos os civis mantidos em cativeiro.

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A Organização Não Governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF) também se pronunciou, fazendo um apelo pelo fim dos conflitos. A diretora executiva da organização, Avril Benoît, destacou o impacto devastador dos ataques ao sistema de saúde em Gaza, afetando hospitais, ambulâncias, profissionais médicos e pacientes. Os profissionais do MSF que permanecem na região relatam exaustão mental e física diante da situação. É urgente que o derramamento de sangue indiscriminado seja interrompido e que medidas sejam tomadas para proteger a população civil e o acesso à assistência médica.

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