FaceApp, Apple e Google são notificados pelo Procon
Por Bruno Bocchini
- Com cortejo, Santos encerra hoje o Natal CriativoEvento é gratuito e ocorre no Centro Histórico de Santos
- Dino suspende pagamento de emendas e determina investigaçãoRecursos não seguem critérios de transparência e rastreabilidade
- Guia de direitos trabalhistas: o que todo trabalhador precisa saberFique por dentro de benefícios e licenças previstos na legislação que protegem sua carreira e seu futuro
- Rodízio de veículos está suspenso até janeiroRodízio para caminhões segue ativo e gera multas
- Após desabamento de ponte, bombeiros procuram 14 pessoasDefesa civil confirma uma morte no local
A Fundação Procon de São Paulo notificou hoje (18) o aplicativo FaceApp e as empresas Apple e Google, proprietárias das lojas virtuais que disponibilizam o aplicativo. De acordo com o Procon, as empresas deverão esclarecer a a políticas de coleta, armazenamento e uso dos dados dos consumidores que utilizam o aplicativo de celular.
“Informações divulgadas na imprensa afirmam que a licença para uso do aplicativo contém cláusula que autoriza a empresa a coletar e compartilhar imagens e dados do consumidor, sem explicar de que forma, por quanto tempo e como serão usados. E ainda, essas permissões não estão disponíveis em língua portuguesa”, destacou a entidade em nota.
O FaceApp, disponível nas lojas de aplicativos Play Store (para o sistema operacional Android, da Google) e Apple Store (para o sistema operacional iOS), virou febre nas redes sociais. O aplicativo faz edição e aplicação de filtros em imagens, como a simulação das faces em idades mais avançadas ou em outros gêneros.
O programa é anunciado como uma ferramenta para melhorar fotos e criar simulações por meio de filtros. Especialistas apontam que o aplicativo pode trazer uma série de riscos à privacidade do usuário e viola a legislação brasileira ao afirmar que poderá ser regido por leis de outros países.