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Concílio da Destruição reestreia com ingressos gratuitos

E se o mundo estivesse superlotado de obras de arte, qual seria o possível destino delas? Escrita por Carlos Canhameiro, o espetáculo ‘Concílio da Destruição’ quer falar sobre o tema. A peça, da Cia. Les Commediens, está em cartaz desde o dia 8 de dezembro, na Companhia do Feijão, em São Paulo.

Na trama, os países não tinham mais espaço, seja no mundo real ou virtual. A população havia superado a capacidade criativa e superlotado casas, carros, museus, escolas e computadores com obras. O caos era tão grande que estudar havia se tornado um exercício insuportável e era preciso destruir para se ter o direito de criar.

O espetáculo da Cia. Les Commediens Tropicales parte da premissa que o mundo está superlotado de arte e informações, estudos e ensaios, e que cada país terá que escolher cinco obras de arte para serem preservadas, enquanto outras serão destruídas.

O autor conta que pensou em escrever o texto depois de um bate papo com amigos sobre as dificuldades de estudar arte.

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— Falamos da infinidade de informações e obras de artes que temos acesso desde as civilizações antigas até os dias de hoje e pensamos como estaremos daqui a uns duzentos anos. O que ficará para o futuro? Qual o real valor de uma obra de arte hoje, ontem e amanhã?’, disse Carlos Canhameiro.

‘Concílio da Destruição’ traça um panorama da história por vários aspectos, desde a visão dos investidores em arte, passando pelos militantes políticos que se aproveitam da mesma para impor suas visões sociais, até a igreja, que é detentora de grandes obras.

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