Um brasileiro ferido e dois desaparecidos após ataque do Hamas a Israel; informou o Itamaraty
O Ministério das Relações Exteriores informou neste sábado (7) que um brasileiro foi identificado como ferido e dois outros estão desaparecidos após o ataque do Hamas a Israel. Até o momento, não há registros de brasileiros mortos na região afetada pelo conflito no Oriente Médio.
Em nota divulgada mais cedo, o Itamaraty informou que está em contato com cerca de 90 brasileiros que residem na Faixa de Gaza ou nas cidades de Israel localizadas na zona de conflito entre israelenses e palestinos.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, estima-se que aproximadamente 14 mil brasileiros vivam em Israel, enquanto outros 6 mil estejam na Palestina, a maioria fora da área dos ataques registrados neste sábado.
Até as 15h35 (horário de Brasília), o Itamaraty registrou um brasileiro ferido, que está hospitalizado e em condição estável, além de dois brasileiros desaparecidos. Não há relatos de brasileiros mortos na região. O ministério informou que:
- O Escritório de Representação em Ramalá, cidade palestina na Cisjordânia, está em contato com representantes dos cerca de 30 brasileiros que residem na Faixa de Gaza.
- A Embaixada do Brasil em Tel Aviv, em Israel, está monitorando a situação dos cerca de 60 brasileiros em Ascalão e outras cidades na “zona de conflito”.
O Ministério das Relações Exteriores disponibilizou três contatos para brasileiros em situação de emergência, todos com o aplicativo WhatsApp instalado:
- Escritório em Ramala: +972 (59) 205 5510
- Embaixada em Tel Aviv: +972 (54) 803 5858
- Plantão consular geral, em Brasília: +55 (61) 98260-0610
Os ataques a Israel e a subsequente retaliação resultaram em um número significativo de mortes e feridos até o momento. Segundo os serviços de emergência, até as 13h deste sábado (horário de Brasília), pelo menos 298 pessoas perderam a vida, incluindo 100 óbitos em Israel e 198 na Faixa de Gaza como resultado da retaliação israelense. Além disso, há milhares de feridos.
Os ataques ocorreram principalmente na parte sul de Israel, com milhares de foguetes sendo lançados. Em um comunicado, os militares de Israel afirmaram que “vários terroristas infiltraram-se no território israelense a partir da Faixa de Gaza”. O grupo Hamas reivindicou a responsabilidade pelo ataque, declarando ser o início de uma grande operação para a retomada do território.
Em resposta aos ataques, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país está em estado de guerra. Ele lançou a operação “Espadas de Ferro” e convocou uma reunião de emergência com autoridades de segurança, além de mobilizar um grande número de reservistas. Netanyahu enfatizou a determinação de Israel em vencer o conflito, declarando que “o nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu”. A comunidade internacional acompanha atentamente a situação e busca soluções para a crise.