Consumo de ostras e mexilhões é parcialmente liberado em São Paulo
Restrição por presença de biotoxinas se mantém em algumas regiões
O Governo de São Paulo, por meio de um grupo intersecretarial formado pelas secretarias de Agricultura e Abastecimento, Saúde, Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, anunciou a liberação parcial da retirada de moluscos bivalves, como mariscos, mexilhões e ostras, provenientes dos cultivos de Cigarras em São Sebastião, Itapema em Ilhabela e Itapitangui e Porto Cubatão em Cananéia, no litoral paulista.
Essa decisão ocorre após análise dos resultados obtidos em coletas realizadas nos últimos dias 13 e 14 de agosto pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), através da sua Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA). Anteriormente, havia sido suspensa a consumo e comércio de moluscos bivalves provenientes de fazendas marinhas nessas áreas monitoradas devido à detecção de biotoxinas produzidas por microalgas marinhas acima do valor máximo permitido.
Ainda permanece a suspensão da retirada dos moluscos em outras áreas, como Toque Toque em São Sebastião, nas áreas de Ubatuba, Cocanha em Caraguatatuba e em Mandira em Cananéia, que não tiveram materiais coletados. A colaboração dos produtores é essencial para manter a rotina de análises e garantir que apenas mariscos e ostras não contaminados cheguem ao consumidor.
Novas coletas serão realizadas para monitorar todas as áreas de cultivo do litoral paulista, considerando as condições climáticas e dificuldades de acesso que impediram a análise completa até o momento.