Brasil

Horário de verão não deve voltar este ano; governo avalia retorno em 2025

Decisão do governo adia a implementação do horário de verão em 2024, mas estudo para retomada em 2025 está em andamento.

O governo federal decidiu que o horário de verão não será implementado em 2024, mantendo a suspensão da medida, que vigora desde 2019. Entretanto, a possibilidade de retomar o horário de verão em 2025 ainda está sob avaliação. O Ministério de Minas e Energia tem conduzido estudos para determinar se a medida será necessária no próximo ano, especialmente em função da crise hídrica e das demandas energéticas que afetam o país.

Horário de verão pode voltar para reduzir o consumo de energia, diz ministro
Decisão do governo adia a implementação do horário de verão em 2024(Agência Brasil)

O debate sobre o retorno do horário de verão ganhou força devido aos possíveis benefícios na economia de energia, principalmente durante os horários de pico, entre o final da tarde e início da noite. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a adoção da medida poderia aliviar o sistema energético em momentos críticos, evitando o acionamento de usinas termelétricas, que geram custos elevados. Contudo, a decisão final ainda depende de fatores como a previsão de chuvas e as condições climáticas para o próximo ano.

O horário de verão, extinto em 2019, teve como um dos principais motivos para sua interrupção a mudança nos hábitos de consumo energético da população. O aumento no uso de aparelhos como ar-condicionado e novos padrões de trabalho reduziram o impacto positivo que a medida costumava ter no passado. No entanto, com a seca afetando a capacidade de produção de energia, a ideia de sua volta está sendo reavaliada, com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendando a retomada para 2025, visando economia e maior eficiência no uso dos recursos energéticos.

A análise sobre o retorno em 2025 continua, levando em consideração os cenários econômicos e ambientais. A expectativa é que, caso a medida volte a ser adotada, possa gerar economias significativas para o setor elétrico, além de contribuir para a modicidade tarifária.

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