Transição energética: um caminho necessário para o futuro sustentável
Adaptação para energias limpas é vital para preservação ambiental e geração de empregos no mundo todo
A transição energética é um dos principais desafios globais na luta contra a crise climática. Esse processo envolve a substituição de fontes de energia poluentes por alternativas mais sustentáveis, promovendo benefícios para o meio ambiente e para a economia. A redução das emissões de carbono e a diversificação das matrizes energéticas estão no centro desse movimento, cujo impacto positivo pode ser sentido em várias áreas da sociedade.
Com a crescente preocupação em torno dos efeitos das mudanças climáticas e da degradação ambiental, governos e empresas em todo o mundo têm investido em fontes renováveis, como solar, eólica e biocombustíveis. A necessidade de diminuir as emissões de gases de efeito estufa é urgente, visto que a poluição do ar já é responsável por cerca de 7 milhões de mortes prematuras por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O que é a transição energética?
A transição energética pode ser entendida como a mudança gradual, mas decisiva, da atual dependência de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, para o uso de fontes renováveis e menos poluentes. Esse processo visa reduzir a pegada de carbono, diminuir a poluição e mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
O Acordo de Paris, assinado em 2015, foi um marco na promoção da transição energética em escala global, com o compromisso de 195 países em reduzir as emissões de carbono. No Brasil, a situação é ainda mais promissora, já que, em 2023, 93,1% da energia gerada no país veio de fontes limpas e sustentáveis, superando a média global de pouco mais de 30%, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Impactos ambientais e econômicos
Os benefícios da transição energética vão além da preservação ambiental. Economicamente, essa mudança traz potencial de geração massiva de empregos. Estima-se que até 2050 a adoção de fontes de energia limpas poderá criar cerca de 42 milhões de postos de trabalho no mundo, conforme a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), principalmente em setores de instalação, produção e manutenção.
Além disso, a transição contribui para a diversificação da matriz energética e aumenta a segurança energética de diversos países, ao reduzir a dependência de importação de combustíveis fósseis. O impacto positivo também se reflete na saúde pública, já que a diminuição das emissões de poluentes reduz doenças respiratórias e cardiovasculares causadas pela poluição do ar.
Fontes alternativas de produção de energia
Entre as principais alternativas energéticas, estão a energia solar, eólica, hidráulica e biomassa. Cada uma dessas fontes oferece vantagens em termos de sustentabilidade e eficiência, com impactos mínimos ao meio ambiente, em comparação às fontes tradicionais.
Outro recurso importante para a transição energética é o gás liquefeito de petróleo (gás GLP). Embora menos discutido, o gás GLP é uma fonte de energia limpa, que gera menos poluentes, em comparação com outros combustíveis fósseis. Por ser versátil, pode ser usado tanto no setor industrial quanto no residencial.
Equipamentos a gás GLP, como geradores e aquecedores, desempenham um papel crucial na diversificação energética, ao oferecer soluções eficientes e sustentáveis. Em hospitais, por exemplo, ele é utilizado para garantir energia em emergências, enquanto em estufas agrícolas o GLP ajuda a manter a temperatura controlada, promovendo maior eficiência na produção.
A transição energética, ao integrar fontes alternativas e ampliar o uso de recursos renováveis, torna-se fundamental para a criação de uma matriz energética mais limpa, sustentável e economicamente viável. Esse avanço também impulsiona a inovação tecnológica e o desenvolvimento de novas soluções energéticas.