Aglomeração: Polícia fecha cassino com celebridades
A Força-tarefa dos órgãos estaduais e municipais flagrou cerca de 200 pessoas em um cassino de luxo na zona sul de São Paulo. Além da prática de jogos de azar ser crime, a casa de jogos funcionava em horário proibido pelo decreto que implementou a fase emergencial no Estado. A medida mais restritiva tenta reduzir o número de casos, já que houve explosão de mortes e internações nas últimas semanas.
Segundo a polícia, os frequentadores do cassino foram flagrados consumindo bebida alcoólica, desrespeitando as regras de distanciamento social e sem a utilização de máscara de proteção facial. Entre eles estavam o jogador do Flamengo Gabigol e o Mc Gui. Os dois foram levados para a delegacia.
O deputado federal Alexandre Frota (PSDB) acompanhou a fiscalização é postou vídeos em suas redes sociais.
Além do cassino, a Polícia Militar esteve presente de forma preventiva em diversos pontos da capital (Avenida Giovani Gronchi, Praça Roosevelt, Paraisópolis, Avenida Vieira Carvalho, Rua Peixoto Gomide, Avenida Jacu Pêssego, Rua Rui Barbosa, Avenida Paulista, Rua Conselheiro Lafayete, Metrô Vila Prudente, Metrô Penha, Metrô Carrão) e em diversos outros municípios do estado, com orientações para dispersão de aglomerações. Entre a noite de sábado (13) e madrugada de domingo (14), foram abordadas 29.751 pessoas, sendo 25 delas detidas. Além de vistoriar mais de 44 mil veículos, a PM também conseguiu capturar 78 procurados e localizar/recuperar 367 veículos.
No mesmo período, a Vigilância Sanitária Estadual inspecionou 34 estabelecimentos comerciais, dos quais 7 deles foram autuados e 4 interditados. As ações ocorreram nos bairros Vila Nova Conceição, Ibirapuera, Paraíso, Vila Mariana, Freguesia do Ó, Pompeia, Perdizes, Vila Olímpia, Centro/ República, Brooklin e Panamby.
O Procon-SP já fiscalizou 776 estabelecimentos que prestam atividade não essencial – como bares, baladas, restaurantes, lanchonetes – e autuou 104 (13,4 % do total) por desrespeito às determinações do Governo do Estado. As empresas infratoras são autuadas e podem ser multadas em até R$ 10,2 milhões de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
*Com informações do Gov. do Estado de SP