Banco Central anuncia mudanças no Pix que entram em vigor em novembro; saiba quais
Novas regras visam aumentar a segurança e limitar o valor das transferências feitas a partir de dispositivos novos.
A partir do dia 1º de novembro, o Banco Central implementará mudanças significativas no sistema de pagamentos Pix, visando aumentar a segurança e reduzir fraudes. As novas regras limitam as transferências realizadas por dispositivos novos — como celulares e computadores não cadastrados — a R$ 200 por transação e a um total de R$ 1.000 por dia. Essas restrições têm o objetivo de dificultar o uso de credenciais roubadas ou obtidas por meio de golpes de engenharia social, uma prática crescente que preocupa tanto usuários quanto autoridades financeiras.
De acordo com o Banco Central, as instituições financeiras deverão adotar soluções antifraude mais robustas, utilizando dados armazenados nos sistemas do BC para identificar transações atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente. Além disso, as instituições deverão verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, se os clientes têm algum registro de fraude em suas contas, o que pode levar à limitação de suas transações ou ao bloqueio preventivo das movimentações.
Essas mudanças no Pix fazem parte de um esforço contínuo para fortalecer a segurança do sistema, que se tornou o método de pagamento mais popular no Brasil desde seu lançamento em 2020. O objetivo é garantir que o Pix continue sendo um meio confiável e seguro para transações financeiras.