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Bashar al-Assad deixa Damasco; rebeldes assumem o poder na Síria

Após 24 anos de regime, presidente sírio abandona a capital; insurgentes entram sem resistência, marcando o fim da dinastia Assad

Em um desenvolvimento surpreendente, o presidente sírio Bashar al-Assad abandonou a capital, Damasco, após uma ofensiva bem-sucedida de grupos rebeldes que entraram na cidade sem resistência significativa. A saída de Assad marca o fim de 24 anos de regime dinástico na Síria.

Bashar al-Assad deixa Damasco; rebeldes assumem o poder na Síria
Após 24 anos de regime, presidente sírio abandona a capital(Al Jazeera – Reprodução)

Avanço Rebelde e Colapso do Regime na Síria

Nos últimos dias, forças insurgentes, lideradas pelo grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS), capturaram cidades estratégicas como Aleppo, Homs e Hama, avançando em direção à capital. A queda de Homs foi particularmente significativa, enfraquecendo ainda mais o governo de Assad.

Com a entrada dos rebeldes em Damasco, Assad deixou a cidade, possivelmente em direção a Moscou, onde teria buscado asilo. A Rússia confirmou que Assad e sua família foram recebidos em Moscou.

Repercussões Regionais e Internacionais

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A queda do regime de Assad levanta preocupações sobre a estabilidade regional. A comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido, expressou a necessidade de uma solução política liderada pela Síria para evitar mais deslocamentos e garantir o acesso humanitário.

Além disso, a Turquia anunciou operações militares no norte da Síria, visando áreas controladas por grupos curdos, o que pode complicar ainda mais a dinâmica regional.

Próximos Passos

Com a saída de Assad, a Síria enfrenta um período de transição política incerto. O primeiro-ministro Mohammed Ghazi al-Jalali expressou disposição para cooperar com a oposição e buscar uma solução pacífica para o país.

A comunidade internacional aguarda os próximos passos na Síria, enfatizando a importância de um processo político inclusivo que reflita a diversidade do país e promova a reconciliação nacional.

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