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‘Benzinho’ vence 18º Prêmio Do Cinema Brasileiro

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Adriana Esteves ao receber a notícia de que foi escolhida Melhor Atriz Coadjuvante (Mário Miranda)

Foram anunciados na noite desta quarta-feira (14), no Theatro Municipal de São Paulo, os vencedores do 18º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. O grande vitorioso foi o filme Benzinho, dirigido por Gustavo Pizzi, com seis prêmios, nas categorias Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Atriz, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Roteiro Original e Melhor Montagem de Ficção. Logo depois, O Grande Circo Místico, que levou o troféu Grande Otelo em Melhor Direção de Fotografia, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino, Melhor Maquiagem e Melhor Efeito Visual. O terceiro filme com mais estatuetas foi Chacrinha: O Velho Guerreiro, que levou os prêmios de Melhor Ator, Melhor Som e Melhor Longa-Metragem de Ficção – Voto Popular.

Este ano, o GP premiou em 34 categorias, sendo quatro inéditas: melhor filme ibero-americano lançado no Brasil e as melhores séries brasileiras de produção independente de ficção, documentário e animação exibidas na TV por assinatura e no OTT (veja abaixo a lista completa). A disputa reuniu 74 longas de ficção, 67 longas documentários, dois longas infantis, 55 curtas nacionais, além de 43 longas estrangeiros e 11 longas ibero-americanos. Ao todo, 1986 profissionais foram inscritos na disputa e mais de 200concorreram ao Troféu Grande Otelo.

Com transmissão ao vivo para todo o país pelo Canal Brasil, a cerimônia dirigida por Ivan Sugahara e apresentada por Rodrigo Pandolfo, André Ramiro e Juliana Linhares teve como pontos altos a homenagem à Zezé Motta, que recebeu o prêmio pelas mãos de Lázaro Ramos e Tais Araújo, enaltecendo sua militância à causa negra nas artes. A platéia também se emocionou com a apresentação de Ney Matogrosso, que cantou “Um Pouco de Calor”, trilha do filme “Ralé” (2015), estrelado pelo próprio cantor. Em uma cerimônia conduzida pelo casamento entre música e cinema e embalada por algumas das principais canções originais especialmente produzidas para produções cinematográficas, João Gilberto – o pai da Bossa Nova – foi lembrado com ‘Chega de Saudade’, interpretada por Ayrton Montarroyos.

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Gustavo Pizzi, Melhor Direção por Benzinho (Mário Miranda)

A cerimônia teve a presença de cineastas, atrizes, atores, produtores, distribuidores, exibidores, profissionais do audiovisual e de autoridades como o prefeito de São Paulo, Bruno Covas; o secretário de Cultura do Município de São Paulo, Alê Youssef; o secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Sérgio Sá Leitão; e Lais Bodanzky, presidente da Spcine. 

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A Academia Brasileira de Cinema é presidida por Jorge Peregrino e a diretoria é composta por Paulo Mendonça (diretor vice-presidente), Bárbara Paz (diretora secretária), Alexandre Duvivier (diretor financeiro) e Iafa Britz (diretora social).

A votação sigilosa da premiação teve apuração da PWC.

A 18ª edição do Grande Prêmio conta com o Patrocínio Master da TV Globo através da Lei Federal de Incentivo à Cultura e Patrocínio do CANAL BRASIL através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Patrocínio: Spcine, Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e SABESP. 

Correalização: Spcine e Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

OS VENCEDORES DO GRANDE PRÊMIO DO CINEMA BRASILEIRO 2019

  • MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO BENZINHO, de Gustavo Pizzi.   
  • MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO EX PAJÉ, de Luiz Bolognesi.  
  • MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL DETETIVES DO PRÉDIO AZUL 2 – O MISTÉRIO ITALIANO, de Viviane Jundi.  
  • MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA MINHA VIDA EM MARTE, de Susana Garcia.  
  • MELHOR DIREÇÃOGUSTAVO PIZZI, por Benzinho 
  • MELHOR ATRIZ KARINE TELES, por Benzinho 
  • MELHOR ATOR STEPAN NERCESSIAN, por Chacrinha: O Velho Guerreiro (de Andrucha Waddigton) 
  • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE ADRIANA ESTEVES, por Benzinho 
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE MATHEUS NACHTERGAELE, por O Nome da Morte (de Henrique Goldman) 
  • MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA GUSTAVO HADBA, ABC, por O Grande Circo Místico 
  • MELHOR ROTEIRO ORIGINAL KARINE TELES e GUSTAVO PIZZI, por Benzinho 
  • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO CARLOS DIEGUES e GEORGE MOURA, por O Grande Circo Místico 
  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE ARTUR PINHEIRO, por O Grande Circo Místico 
  • MELHOR FIGURINO KIKA LOPES, por O Grande Circo Místico 
  • MELHOR MAQUIAGEM CATHERINE LEBLANC CARAES e EMMANUELLE FÈVRE, por O Grande Circo Místico 
  • MELHOR EFEITO VISUAL MARCELO SIQUEIRA, ABC e THIERRY DELOBEL, por O Grande Circo Místico 
  • MELHOR MONTAGEM FICÇÃO LIVIA SERPA, por Benzinho 
  • MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO GUSTAVO RIBEIRO e RODRIGO DE OLIVEIRA, por Todos os Paulos do Mundo 
  • MELHOR SOM JORGE SALDANHA, ARMANDO TORRES JR, ABC, ALESSANDRO LAROCA, EDUARDO VIRMOND LIMA e RENAN DEODATO, por Chacrinha: O Velho Guerreiro 
  • MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL ELZA SOARES e ALEXANDRE MARTINS, por My Name is Now, Elza Soares 
  • MELHOR TRILHA SONORA ZECA BALEIRO, por Paraiso Perdido (de Monique Gardenberg) 
  • MELHOR LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO INFILTRADO NA KLAN/ Blackkklansman (EUA), de Spike Lee.  
  • MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO UMA NOITE DE 12 ANOS/La Noche de 12 Años (Argentina, Espanha, Uruguai), de Álvaro Brechner.  
  • MELHOR LONGA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO – MENÇÃO HONROSA PEIXONATA – O FILME 
  • MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO LÉ COM CRÉ, de Cassandra Reis 
  • MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO COR DE PELE, de Livia Perini 
  • MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO O ÓRFÃO, de Carolina Markowicz 
  • MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE ANIMAÇÃO IRMÃO DO JOREL, de Juliano Enrico 
  • MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE DOCUMENTÁRIO INHOTIM – ARTE PRESENTE 
  • MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE FICÇÃO ESCOLA DE GÊNIOS – 1ª TEMPORADA 
  • MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO – VOTO POPULAR CHACRINHA: O VELHO GUERREIRO de Andrucha Waddington. 
  • MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO – VOTO POPULARMY NAME IS NOW, ELZA SOARES, de Elizabete Martins Campos        
  • MELHOR LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO – VOTO POPULAR NASCE UMA ESTRELA/A Star is Born (EUA), de Bradley Cooper. 
  • MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO – VOTO POPULAR UMA NOITE DE 12 ANOS/La Noche de 12 Años (Argentina, Espanha, Uruguai), de Álvaro Brechner.
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