Comando Vermelho teria ordenado a morte de suspeitos de executar médicos
A Polícia Civil do Rio de Janeiro acredita que o Comando Vermelho tenha ordenado a morte dos suspeitos de executar três médios, na madrugada de quinta-feira (5), na Barra da Tijuca. A principal linha de investigação aponta que os profissionais de saúde foram executados por engano.
Os investigadores acreditam que um dos médicos tenha sido confundido com um criminosos, desafeto do Comando Vermelho. Após a repercussão do caso e o suposto engano, a facção criminosa teria decidido executar o assassinos dos médicos.
A hipótese foi levantada depois que a Polícia Civil encontrou, na madrugada desta sexta-feira (6), os corpos de quatro pessoas em dois carros. Dois dos mortos foram identificados como suspeitos de envolvimento com os assassinatos dos médicos. Outros dois ainda não foram identificados.
Vítimas
O irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Diego Ralf Bomfim foi um dos três médicos assassinados no quiosque na orla da Barra da Tijuca. Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro foram as duas outras vítimas mortas no ataque. O grupo alvejado por tiros tinha quatro médicos, um sobreviveu.
Representantes das famílias das três vítimas estiveram no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro durante a tarde para a liberação dos corpos.
O grupo estava hospedado em hotel em frente ao quiosque e participavam do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo (Mifas), iniciado nesta quinta-feira. Por conta do crime, a organização cancelou a cerimônia de abertura, que seria realizada durante a tarde.