Impressão 3D 100% nacional conquista empreendedores
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A realidade em três dimensões vem sendo estudada há muitos anos, mas foi só nessa década que ganhou força e se popularizou. Hoje, a tecnologia 3D é capaz de reproduzir órgãos e tecidos humanos e é uma ferramenta promissora no desenvolvimento de soluções para os mais variados problemas da humanidade.
Por conta disso, o IDC Brasil (Internacional Data Corporation) aponta que o mercado de impressão 3D deve movimentar até 2020, no mundo todo, US$ 35,4 bilhões. No Brasil, esse mercado cresce 24,1% ao ano com o surgimento de novas marcas, modelos e, inclusive, empresas com tecnologia 100% nacional.
Entre os exemplos de aplicabilidade dessa tecnologia está o da Secretaria de Educação da capital paranaense. Em Curitiba, as impressoras 3DCloner, de fabricação brasileira, são utilizadas no contraturno escolar de alunos do ensino fundamental.
“É uma forma de democratizar essa nova tecnologia, para despertar e estimular nas crianças seu potencial criativo”, conta Marcio Roberto Borges Seixas.
O empresário está entre os que apostaram no setor. Ele atua na área de locação de impressoras há 20 anos e há quatro incluiu no catálogo a impressão em 3D.
“Esse é um mercado que está apenas começando no Brasil. Creio que as empresas estão descobrindo sua aplicabilidade nos vários segmentos existentes, como indústria, agronegócio, saúde, ensino, automobilismo, arte e outros. A perspectiva de crescimento é enorme, pois estão sendo descobertos, ou melhor, inventados novos materiais para impressão e impressoras para atender novos segmentos”, comenta.
Quem fornece as impressoras e treina as equipes das empresas interessadas por essa tecnologia 3D brasileira é a E.TECH Brasil. Em cinco anos, a rede segmentada da empresa se expandiu por todo o território nacional e hoje está presente em 13 Estados e no Distrito Federal, totalizando 58 revendas autorizadas.
“Muitas das empresas são de médio porte e já estão consolidadas no setor de impressão, sendo que várias trabalham com terceirização de impressão”, explica o CEO da E.TECH Brasil, Valter Rodrigues Alves.
Além de difundir a marca, a empresa também oferece capacitação, treinamento e prospecção de equipes habilitadas em desenvolver este novo produto, que até então era pouco conhecido e carente de especialistas no mercado.
“Nós procuramos agregar valor através de uma estrutura voltada ao desenvolvimento das equipes das revendas autorizadas, bem como consultorias em campanhas e projetos, fomento de mercado na geração de demanda para os produtos e soluções integradas”, destaca Alves.
Uma rede 3D que começa na fabricação das impressoras, passa pela distribuição e treinamento das equipes e que termina na transformação econômica e social dos clientes e consumidores finais. Tudo isso, sem sair do país.
“Nós nos comprometemos com o desenvolvimento de tecnologias junto as revendas autorizadas e mantemos um canal direto na proposição de novas soluções junto aos fabricantes parceiros, pois antes de tudo, acreditamos no potencial dessa tecnologia”, finaliza o CEO, Valter Rodrigues Alves.