Maioria da aéreas interrompeu voos ao Brasil
Várias companhias aéreas cortaram voos internacionais para o Brasil devido à pandemia de coronavírus e às restrições de viagens impostas por diversos países. Porém, algumas empresas operam ligações de cidades no exterior principalmente para São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Recife.
As poucas rotas internacionais ainda em atividade estão sendo usadas por brasileiros que estão no exterior para voltar ao Brasil. O Itamaraty informou em nota que está buscando todas as opções para repatriar os nacionais residentes no Brasil que encontraram problemas com seus voos de retorno ao país.
O Ministério das Relações Exteriores informa ainda que, caso seja possível o retorno ao Brasil por voo comercial, “essa opção deve ser sempre considerada tendo em vista que outras opções de repatriação podem ser inviáveis ou demoradas em alguns lugares”.
“A opção de voos fretados está sendo considerada para regiões em que se verificou total interrupção do tráfego aéreo e outras possibilidades de repatriação não são viáveis”, diz a nota enviada à DW Brasil. “São voos pagos pelo governo brasileiro e que dependem de negociação específica com governos estrangeiros, não apenas na origem do voo, mas, em diversas ocasiões, com eventuais escalas.”
Veja abaixo a situação das principais empresas aéreas que operam no Brasil. O texto será atualizado constantemente com as mudanças que ocorrerem nas malhas das companhias:
Azul:
A empresa brasileira opera do aeroporto de Viracopos, em Campinas/SP, para Fort Lauderdale (três vezes por semana) e para Lisboa (duas vezes por semana).
GOL:
A companhia aérea brasileira pretende retomar os voos internacionais progressivamente a partir de setembro, começando com as rotas de São Paulo para Assunção (Paraguai), Buenos Aires (Argentina), Lima (Peru), Montevidéu (Uruguai), Santa Cruz de la Sierra (Bolívia) e Santiago (Chile); e do Rio de Janeiro para Buenos Aires, Córdoba e Rosário, todos na Argentina.
A GOL ressalta que o retorno depende das restrições de viagem impostas pelas autoridades dos países nos quais a companhia opera na América do Sul, Central e no Caribe, além de recomendações das autoridades dos EUA.
Latam:
A empresa aérea brasileira opera de forma reduzida as rotas de São Paulo para Frankfurt (Alemanha), Santiago (Chile), Córdoba (Argentina), Mount Pleasant (Ilhas Malvinas), Lima (Peru), Lisboa (Portugal), Londres (Inglaterra), Madri (Espanha), Miami (EUA) e Montevidéu (Uruguai).
Aerolíneas Argentinas:
No final de abril, o governo da Argentina suspendeu todos os voos comerciais, tanto nacionais quanto internacionais, até 1º de setembro devido à pandemia. Somente os voos especiais de repatriação ou de carga podem circular no país durante o período. Por isso, a empresa retoma seus voos a partir do início de setembro.
Aeromexico:
A empresa mexicana retomará seus voos regulares entre Cidade do México e São Paulo a partir de 06 de julho (duas frequências semanais).
Air Canada:
A companhia canadense retoma os voos entre Toronto e São Paulo a partir de 1º de setembro.
Air China:
A companhia chinesa, que faz a rota São Paulo-Madri-Pequim, suspendeu suas operações nesta rota até 30 de agosto. Ela afirma ainda que a retomada das operações dependerá da prevenção e controle da covid-19.
Air Europa:
A companhia espanhola opera voos de Madri para São Paulo (uma frequência semanal). A partir de setembro, serão duas vezes por semana e diário a partir de 25 de outubro. As rotas de Madri para Fortaleza, Recife e Salvador deverão ser retomados em novembro.
Air France:
A companhia francesa realiza a rota entre Paris e São Paulo (cinco vezes por semana). A operação se torna diária a partir de 5 de outubro.
O trajeto entre a capital francesa e o Rio de Janeiro é realizado três vezes por semana; terá quatro frequências semanais a partir de 7 de setembro; e cinco frequências semanais a partir de 5 de outubro.
A Air France pretende retomar as operações entre Paris e Fortaleza a partir de 10 de outubro (três vezes por semana).
Alitalia:
O sistema de reservas da companhia aérea italiana indica que os voos de Roma para São Paulo e Rio de Janeiro serão retomados a partir de novembro.
Amaszonas:
A empresa aérea boliviana retoma a rota entre Santa Cruz de la Sierra e São Paulo a partir de 1º de setembro. No sistema de reservas da companhia não é indicada a retomada dos trajetos de Rio de Janeiro e Foz do Iguaçu para Santa Cruz de la Sierra.
American Airlines:
A companhia americana retoma a partir de 6 de agosto a rota de Miami para São Paulo. Os trajetos de Miami para o Rio de Janeiro; de Nova York para São Paulo; e de Dallas para São Paulo poderão voltar a partir de dezembro.
Já os voos entre Nova York e Rio de Janeiro serão retomados no verão brasileiro de 2021. A companhia decidiu encerrar definitivamente suas operações entre Los Angeles e São Paulo, além da rota entre Miami e Brasília.
Avianca:
O sistema de reservas da companhia aérea colombiana indica que os voos de Bogotá para São Paulo deverão ser retomados a partir de 1º de outubro. Já as rotas da capital colombiana para o Rio de Janeiro e Porto Alegre deverão ser operadas a partir de 25 de outubro. Não há ainda previsão ainda para o retorno das operações regulares de Lima para São Paulo e Rio de Janeiro.
Avior:
A empresa venezuelana, que opera a rota entre Manaus e Caracas, suspendeu todos os voos nacionais e internacionais até 12 de maio. O sistema de reservas da companhia ainda não indica a retomada da rota.
Boliviana de Aviación (BoA):
A empresa retoma os voos entre São Paulo e Santa Cruz de la Sierra a partir de 7 de agosto (uma vez por semana). Já a partir de 1º de outubro serão retomados os voos diretos de Guarulhos para Cochabamba. O sistema de reservas da empresa não indica a retomada do trajeto direto entre São Paulo e La Paz.
British Airways:
A companhia britânica retomou seus voos entre Londres e São Paulo a partir de 2 de agosto (três frequências semanais). O sistema de reservas da companhia não mostra ainda a retomada dos voos entre a capital inglesa e o Rio de Janeiro.
Cabo Verde Airlines:
A empresa aérea do país africano, que operava no Brasil voos para Fortaleza, Recife e Porto Alegre, suspendeu todas as suas operações. Ela retomará a rota entre Ilha do Sal e Recife a partir de 1º de outubro. O sistema de reservas não indica ainda quando serão operados novamente os trajetos para Fortaleza e Porto Alegre.
Copa Airlines:
Após cinco meses sem operar regularmente devido a restrições de viagens impostas por governos da região, a empresa panamenha afirmou que reconecta São Paulo com seis destinos em cinco países por meio de conexão no aeroporto da Cidade do Panamá, a partir de 15 de agosto: Quito e Guayaquil, no Equador; Santo Domingo, na República Dominicana; Miami, nos EUA; e São José, na Costa Rica.
Delta Airlines:
A empresa americana retoma a rota entre Atlanta e São Paulo a partir de 3 de agosto; e de Nova York para São Paulo a partir de 30 de setembro. O sistema de reservas não indica a retomada do trajeto entre Atlanta e Rio de Janeiro.
Edelweiss:
A empresa aérea retoma seus voos entre Zurique e Rio de Janeiro a partir de 1º de outubro (uma vez por semana). A partir de 27 de outubro, ela acrescenta mais uma frequência semanal.
Emirates:
A companhia retoma o trajeto entre Dubai e São Paulo a partir de 1º de agosto. Já o voo para o Rio de Janeiro não deverá ser retomado em 2020.
Ethiopian Airlines:
A companhia nacional da Etiópia conecta São Paulo e Adis Abeba (e demais conexões) quatro vezes por semana.
FlyBondi:
No final de abril, o governo da Argentina suspendeu todos os voos comerciais, tanto nacionais quanto internacionais, até 1º de setembro devido à pandemia. Somente os voos especiais de repatriação ou de carga podem circular no país durante o período. Por isso, a empresa retoma seus voos a partir do início de setembro.
Iberia:
A companhia espanhola retoma seus voos diretos de Madri para São Paulo a partir de 3 de setembro (quatro frequências semanais). O sistema de reservas da empresa ainda não mostra a retomada dos voos diretos entre a capital espanhola e o Rio de Janeiro.
JetSmart:
A empresa de baixo custo chilena opera voos de Santiago do Chile para Foz do Iguaçu e Salvador a partir de 25 de outubro (duas frequências semanais em cada rota). O trajeto para São Paulo será operado a partir de 16 de novembro.
KLM:
A companhia holandesa opera voos de Amsterdã para São Paulo (diário) e para o Rio de Janeiro (quatro vezes por semana). Não há previsão ainda para a retomada das operações da capital holandesa para Fortaleza.
Lufthansa:
Atualmente, a empresa alemã opera diariamente a rota entre Frankfurt e São Paulo. O sistema de reservas da companhia ainda não indica a retomada dos voos de Frankfurt para o Rio de Janeiro e, ainda, de Munique para São Paulo.
Norwegian:
O site da companhia low cost, que opera o trajeto entre Londres e Rio de Janeiro, mostrava voos disponíveis a partir de 26 de outubro (três vezes por semana). Porém, a empresa decidiu não retomá-los nesta data e deverá apresentar em breve uma nova programação.
Qatar Airways:
A empresa opera três frequências semanais entre São Paulo e Doha (e conexões para outros destinos internacionais) em junho. A companhia pretende adicionar em julho uma frequência semanal à rota e retomar seus voos diários a partir de 31 de agosto. Todas as operações serão realizadas pelo A350-1000.
Royal Air Maroc:
O sistema de reservas da companhia marroquina indica a retomada dos voos de Casablanca para São Paulo a partir de 2 de setembro; e para o Rio de Janeiro a partir de 4 de setembro.
Sky:
A empresa de baixo custo chilena retoma os voos de Santiago para São Paulo a partir de 28 de setembro. Serão duas frequências semanais em outubro, 3 vezes por semana em novembro e cinco frequências semanais a partir de dezembro.
Ela retoma a rota entre Santiago e Rio de Janeiro também a partir de 28 de setembro. Serão duas frequências semanais em outubro, três vezes por semana em novembro e diário a partir de dezembro.
Já o trajeto entre a capital chilena e Florianópolis voltará à programação da empresa a partir de 3 de dezembro. O sistema de reservas não indica ainda a retomada da rota entre Santiago e Salvador.
South African Airways (SAA):
Antes do início da pandemia de coronavírus, a empresa sul-africana já havia anunciado o cancelamento de sua rota entre São Paulo e Johanesburgo.
Surinam Airways:
A empresa aérea do Suriname retoma seus voos regulares entre Panamaribo e Belém a partir de 1º de novembro.
Swiss:
A empresa suíça opera a rota entre Zurique e São Paulo três vezes por semana. A partir do início de setembro serão cinco frequências semanais.
TAAG – Linhas Aéreas de Angola:
O sistema de reservas mostra voos disponíveis entre Luanda e São Paulo a partir de 25 de outubro.
TAP:
A companhia aérea portuguesa opera voos de Lisboa para São Paulo (diário) e para o Rio de Janeiro (três voos por semana em agosto; quatro semanais em setembro; e cinco por semana em outubro).
A partir de agosto, a empresa retoma os voos da capital portuguesa para Recife (duas vezes por semana em agosto; e três vezes por semana em setembro e outubro), Fortaleza (duas vezes por semana nos meses de agosto e setembro; e quatro semanais em outubro) e Belo Horizonte (duas vezes por semana nos meses de agosto, setembro e outubro), além do trajeto entre Porto e Rio de Janeiro (um voo semanal nos meses de agosto, setembro e outubro).
A partir de setembro, a TAP recomeça as rotas de Lisboa para Brasília e Salvador (dois voos semanais para cada destino). Os trajetos entre a capital portuguesa para Natal e Porto Alegre recomeçam a partir de outubro (dois voos semanais para cada destino). Já a rota de Lisboa para Maceió estreará também em outubro (dois voos semanais).
Não há ainda uma previsão para a retomada da rota entre São Paulo e Porto.
Turkish Airlines:
A empresa aérea pretende retomar seus voos entre Istambul e São Paulo a partir de 2 de setembro.
United:
A companhia americana continua voando diariamente entre Houston e São Paulo. Os seguintes trajetos retomam em agosto com voos diários: de Houston para o Rio de Janeiro (a partir de 3 de agosto) e de Nova York (Newark) para São Paulo (a partir de 5 de agosto). Em 24 de outubro é a vez das seguintes rotas serem incluídas na malha da empresa com voos diários: de Chicago e Washington para São Paulo.
Virgin Airways:
A empresa aérea britânica, que havia adiado o lançamento da rota entre Londres e São Paulo de 29 de março para 5 de outubro, decidiu não começar a realizar o trajeto entre a capital inglesa e o aeroporto internacional de Guarulhos.
Por Fernando Caulyt
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