O que esperar da venda de imóveis em SP durante a pandemia
Morar em São Paulo é o sonho de muitos brasileiros que não resistem a ideia de morar na maior metrópole do país, esperando ter mais oportunidades de vida numa cidade tão gigante. Também existem aquelas pessoas que já moram há muito tempo na capital paulista, mas que ainda não possuem uma casa própria, um lugar para chamar de seu. Para o último grupo, adquirir o primeiro imóvel próprio com certeza é um grande passo. Mas, para todos os que estavam até pouco tempo atentos as casas à venda em SP, esse projeto pareceu um pouco menos real com a eclosão recente da pandemia do Coronavírus.
As pessoas não sabem o que esperar diante desse cenário de incerteza, afinal, nós não sabemos ainda como será a nossa vida nos próximo meses ou até mesmo no próximo ano. Assumir um compromisso de longo prazo agora parece um pouco arriscado para as pessoas, já que as obras dos prédios podem parar, os investimentos podem cessar, dentre outras coisas. Se algo desse tipo acontecer fatalmente a pessoa ficará sem o seu capital, que pode ser imprescindível para ela num momento como esse. Realmente a situação é muito delicada e complexa. Por exemplo, se alguém comprar um dos terrenos à venda em SP, caso a pessoa precise vender rapidamente, as suas chances serão mínimas.
Essa pandemia e a sua consequente quarentena abalou muito a estrutura da nossa sociedade em todos os âmbitos, econômico, cultural, social e muitos outros. Assim, o mercado imobiliário sentiu um grande baque com toda essa situação, sendo natural que seja assim quando o mundo inteiro praticamente parou por conta do vírus. Foi pensando nisso que a nossa equipe preparou esse artigo falando sobre as possibilidades da venda de imóveis em São Paulo durante a pandemia. Para você que estava prestes a assinar um contrato ou ainda estava no começo das negociações, esse post pode ser perfeito para você. Portanto, leia-o até o fim.
Estagnação da recuperação do mercado
São Paulo é uma cidade gigante com muito potencial imobiliário, tendo muito o que crescer ainda. Com uma economia e uma indústria pujante, além de uma atividade financeira poderosa, faz com que as construções sirvam como meio direto e indireto de seu desenvolvimento. Muitas casas são construídas para os trabalhadores, além de lugares para novas empresas, por isso que o mercado de imóveis contribui muito para a cidade. É importante lembrar também que a construção civil emprega milhares de pessoas em São Paulo todos os anos.
Nos últimos cinco anos o mercado vinha registrando uma queda das atividades, no entanto, em contrapartida de antes que só vinha crescendo com números significativos. Isso foi fruto da crise econômica e política em que o nosso país se instalou, que fez com que o mercado brasileiro perdesse cada vez mais a sua força. Mas, depois da eleição política de 2018, o ramo imobiliário paulista começou a registrar uma melhora nos seus números. Nada muito grande, mas mesmo assim bastante significativo, sendo que representava o início da recuperação no mercado de imóveis.
Esse ano de 2020 pareceu ser o ano em que o mercado começaria a se recuperar para valer, assim afirmavam os especialistas, pelo menos. Com uma melhora na renda e na confiança do consumidor, sendo que pequenos investidores podiam se dar bem investindo o capital em fundos imobiliários ou em ações de shoppings e incorporadoras, parecia que as coisas finalmente iam começar a dar certo. Contrariando a expectativa dos especialistas, todavia, o coronavírus chegou e desacelerou tudo.
O preço médio do aluguel cresceu um pouco nesse último período, sendo importante a informação porque ele é mais suscetível a mudanças na economia do que o preço médio de venda, assim ele demonstrou uma muito esperada aceleração do mercado. No ano passado, o preço da locação subiu, feito que não acontecia no ramo desde o ano de 2013. Com o desconto da inflação, a alta verdadeira foi de 0,60% no ano, segundo o índice FipeZap.
Para os que estavam pensando em investir em imóveis em São Paulo, o momento antes da pandemia pareceu estar ficando favorável, com a recuperação gradual da economia, a queda do índice de desemprego, enfim, com o Brasil entrando de volta nos eixos. Entretanto, quando em janeiro o vírus começou a se espalhar pelo mundo inteiro, as nações ficaram em alerta, e além delas os seus investidores começaram a temer uma possível crise. Como já sabemos, entramos num período crítico em que muitos negócios pararam, sendo que a venda de imóveis foi muito afetada também.
Ponto Morto
Não será nada fácil o setor se recuperar dos efeitos que essa pandemia terá nos negócios. Segundo analistas, o PIB do setor imobiliário que tinha projeção para crescer no ano de 2020 2,9%, irá cair 3,9%, com perspectiva de poder ser ainda pior, levando em conta o tempo que permaneceremos paralisados. Temos que entender que o setor vem de uma crise que durou anos e só mostrava sinais de recuperação agora, o que causa dificuldades ainda maiores de se manter incólume na crise.
A Caixa Econômica Federal divulgou que irá disponibilizar 43 bilhões de linhas de crédito novas para os possíveis compradores, havendo período de carência para o pagamento de seis meses para as pessoas, sendo elas jurídicas ou físicas, além de outras medidas que podem ajudar a preencher o rombo do mercado e abrandar o desespero das imobiliárias e construtoras. Essa é uma das maneiras do ramo tentar permanecer de pé.
Mas o provável é que o mercado deve praticamente parar durante a pandemia, já que as pessoas não estão nem saindo mais de casa direito. Durante esse tempo, as imobiliárias tentarão bolar alguma estratégia para minimizar os danos causados nos negócios por conta da pandemia.
Para os que acompanharam o artigo falando das possibilidades existentes para a venda de imóveis durante a pandemia, fica aqui o convite para voltar ao nosso site e ler mais alguns dos nossos artigos. Você não irá se arrepender!