Trump pede para que Irã não mate manifestantes
- Guia de direitos trabalhistas: o que todo trabalhador precisa saberFique por dentro de benefícios e licenças previstos na legislação que protegem sua carreira e seu futuro
- Rodízio de veículos está suspenso até janeiroRodízio para caminhões segue ativo e gera multas
- Após desabamento de ponte, bombeiros procuram 14 pessoasDefesa civil confirma uma morte no local
- Lady Gaga é confirmada para show em Copacabana, no RioShow ainda não tem data para ocorrer
- Enel religa energia após rajadas de 80 km/hora na última sexta-feiraAo menos 600 mil clientes ficaram sem energia na Grande São Paulo
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, pediu hoje (12) às autoridades de Teerã que não matem os manifestantes que participam dos protestos por causa do abate de um avião ucraniano.
“Aos líderes do Irã — não matem os VOSSOS MANIFESTANTES”, escreveu Trump na rede social Twitter, recorrendo a letras maiúsculas para acentuar o conteúdo da mensagem.
“O mundo está olhando. E, mais importante, os Estados Unidos estão olhando”, acrescentou o governante, reiterando o teor de outra mensagem, divulgada nesse sábado (11), na qual alertou o regime de que “não poderia acontecer outro massacre de manifestantes pacíficos”.
Donald Trump referia-se às manifestações contra o aumento do preço da gasolina, ocorridas em meados de novembro no Irã e que foram fortemente reprimidas pelas autoridades do país.
Mais de 300 pessoas morreram durante os protestos de novembro, segundo denunciou a Anistia Internacional.
Leia Também
Ontem, as agências internacionais relataram que centenas de iranianos estavam se manfestando em Teerã, gritando palavras de ordem contra o sistema e a Guarda Revolucionária do Irã por causa do abate do avião ucraniano, um Boeing 737 da companhia Ukraine International Airlines (UIA).
Todas as 176 pessoas, incluindo 82 iranianos, que seguiam a bordo do aparelho morreram no acidente.
Os manifestantes concentraram-se inicialmente na porta da Universidade de Tecnologia Amir Kabir, em Teerã, para acender velas em homenagem às vítimas, mas a vigília acabou em um protesto contra as autoridades iranianas.
A manifestação foi marcada também pela detenção, durante curto período, do embaixador britânico no Irã, Rob Macaire, por suposta participação nos protestos. Ele negou ter participado da manifestação contra as autoridades.
O protesto aconteceu após o Irã ter admitido responsabilidade na queda do avião da companhia ucraniana.
Teerã admitiu que o avião foi abatido inadvertidamente por militares iranianos, que o confundiram com um míssil de cruzeiro devido ao estado de alerta decretado por causa da recente escalada de tensão entre Washington e Teerã.
A declaração de Teerã foi dada depois de informações de alguns países, especialmente dos Estados Unidos e do Canadá, de que o aparelho poderia ter sido abatido, inadvertidamente, pelo sistema de defesa antiaéreo iraniano.
Por RTP – Emissora pública de televisão de Portugal