Ele Transformou Saquinhos de Pão em Franquia de R$ 6 Milhões
Aquele pãozinho fresquinho de todas as manhãs dificilmente falta na mesa do brasileiro. O que ninguém havia conseguido, até então, era ver neles algo além do cheirinho irresistível. Estamos falando de R$ 6 milhões, só no ano passado.
Raphael Mattos, 28 anos, trabalhava em Recife em uma multinacional do setor de auditoria quando a mulher engravidou, em 2015. Precisando melhorar a renda e de olho no futuro, ele se reinventou e tirou da cartola um negócio inusitado que, hoje, é sucesso em várias regiões do Brasil.
O jovem administrador percebeu que saquinhos de pão poderiam servir como impulso para propagandas de negócios de bairros. Para chamar a atenção do consumidor final, no entanto, apostou, e aposta até hoje, na distribuição de prêmios entre os clientes.
Assim nasceu a franquia PremiaPão, que já conta com mais de 200 franqueados.
“Eu tinha sete meses para fazer o negócio decolar e só restava trabalhar dentro do quarto do bebê que estava por vir. Largar o emprego foi uma decisão difícil. Comecei o negócio com R$ 10 mil, chamei o Pedro Machado e o Diego Castro, dois amigos de longa data, e assim nasceu a empresa”, explica Raphael co-fundador da franquia PremiaPão.
Na prática, a PremiaPão vende espaços publicitários em saquinhos de pão. Os sorteios acontecem uma vez por mês e para participar é preciso que o consumidor faça um cadastro no site da empresa – cada saquinho vem com um código promocional.
Os sacos são fornecidos sem custo para as padarias e outros estabelecimentos que queiram utilizá-los.
A função dos franqueados é vender esses módulos de publicidade que custam a partir de R$ 500 para anunciantes que tenham empresas perto da padaria que vai usar esses sacos para vender pães.
“A publicidade neste tipo de mídia é uma ótima maneira de fazer propaganda. É costume nacional tom
ar café da manhã com pãozinho quente. Ou seja, muita, mas muita gente mesmo tem contato com o que está escrito nos saquinhos”, explica Mattos.
O modelo de franquia da PremiaPão é home-based, ou seja, o franqueado trabalha em casa. O investimento não é alto: a partir de R$ 8 mil, que pode variar de acordo com o número de habitantes da região do franqueado.
“Já nascemos com essa proposta. A ideia inicial foi exatamente essa. Valor baixo com comodidade e flexibilidade para o franqueado. É um modelo que vem dando muito certo, pois se encaixa na realidade financeira atual dos brasileiros”, explica.
Para 2018, a previsão é que o faturamento da franquia chegue a R$ 10 milhões.
Que idéia genial!!??