PF cumpre cinco ordens de prisão no caso do MEC
A Polícia Federal confirmou, na manhã de hoje (22), que a Justiça determinou a prisão de cinco pessoas suspeitas de envolvimento no caso de tráfico de influência e corrupção no Ministério da Educação durante o Governo de Jair Bolsonaro. Segundo a Folha de S. Paulo, o ex-ministro Milton Ribeiro é um dos presos.
A ação, batizada de “Acesso Pago”, foi deflagrada nas primeiras horas da manhã. O objetivo da investigação, que corre sob sigilo, é apurar crimes na liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, vinculado ao Ministério da Educação.
“Com base em documentos, depoimentos e Relatório Final da Investigação Preliminar Sumária da Controladoria-Geral da União, reunidos em inquérito policial, foram identificados possíveis indícios de prática criminosa para a liberação das verbas públicas”, diz nota da PF.
Ao todo, a PF cumpre 13 mandados de busca e apreensão, além das cinco prisões nos Estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal.
“Outas medidas cautelares diversas, como proibição de contatos entre os investigados e envolvidos, também foram efetuadas”, reforça.
O crime de tráfico de influência tem pena prevista de 2 a 5 anos de reclusão. São investigados também fatos tipificados como crime de corrupção passiva (2 a 12 anos de reclusão), prevaricação (3 meses a 1 ano de detenção) e advocacia administrativa (1 a 3 meses).