Ataque em festival de música no sul de Israel deixa centenas de mortos em meio a conflito com o Hamas
Um terrível massacre ocorreu durante a madrugada deste sábado (7) em um festival de música eletrônica no sul de Israel, próximo à Faixa de Gaza. Centenas de jovens estavam presentes no evento quando membros do grupo islâmico palestino Hamas invadiram o local, disparando indiscriminadamente contra os participantes.
As equipes de emergência israelenses estão trabalhando incansavelmente para recuperar os corpos das vítimas. Segundo relatos do grupo voluntário Zaka, responsável pela recuperação de restos humanos em situações de ataques e catástrofes, mais de 260 corpos foram encontrados até o momento. A região do incidente está situada perto do kibutz Reim, no sul de Israel, próximo à Faixa de Gaza.
Desde sábado, centenas de pais estão desesperadamente aguardando notícias de seus filhos desaparecidos no massacre que chocou todo o país. Muitos deles se dirigiram à delegacia de polícia na cidade de Lod, próxima ao Aeroporto Ben Gurion, que foi designada como centro de informações sobre os desaparecidos.
Um pai israelense, que preferiu não se identificar, relatou: “Vim em busca de minha filha, que foi raptada em Gaza. Vi um vídeo no TikTok que a mostrava cercada por terroristas”. Ele teve seu último contato com a filha, de 30 anos, quando ela estava participando do festival de música no deserto do sul de Israel em comemoração ao Sukkot, uma festa judaica.
O festival foi abruptamente interrompido pelo som das sirenes de alerta de um ataque de mísseis, seguido imediatamente por grupos de milicianos armados em caminhonetes que abriram fogo em todas as direções.
Em resposta ao ataque, Israel declarou estado de guerra no sábado. O Hamas lançou um ataque surpresa por terra, mar e ar, pegando o país desprevenido em uma escala sem precedentes. Milhares de mísseis foram lançados e incursões terrestres foram realizadas em solo israelense, resultando em dezenas de cidadãos mortos e sequestrados.
Até o momento, os números em Israel já ultrapassam 700 mortos e 2.200 feridos, com a possibilidade de aumentar à medida que as tropas governamentais retomam o controle das áreas ocupadas pelo Hamas.
Os serviços de emergência não esclareceram se os corpos recuperados fazem parte do número total de mortos. Por outro lado, os intensos bombardeios israelenses em resposta a Gaza resultaram em mais de 430 mortos e 2.300 feridos. A situação continua extremamente volátil, e a comunidade internacional busca soluções para a crise que assola a região.
