63% dos eleitores da cidade de SP rejeitam candidato indicado por Bolsonaro, 42% dizem não votar no indicado por Lula; diz Datafolha

A mais recente pesquisa Datafolha traz à tona um panorama intrigante sobre as preferências eleitorais na cidade de São Paulo. Segundo o levantamento, um expressivo percentual de 63% dos eleitores paulistanos afirmam que não votariam em um candidato indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Em contraste, a rejeição a um candidato recomendado pelo presidente Lula é menor, situando-se em 42%.

Este cenário sugere uma clara divisão de opiniões entre os eleitores da maior cidade do país, refletindo o peso que as figuras políticas carregam no processo eleitoral. A pesquisa aponta que a indicação de Bolsonaro, que deve apoiar o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), pré-candidato à reeleição, levaria apenas 17% dos entrevistados a votar com certeza no candidato dele. Por outro lado, no caso do presidente Lula, que apoia Boulos (PSOL), 24% dos paulistanos votariam com certeza no nome apontado pelo petista.

Esses números não apenas destacam a influência de líderes políticos nas decisões de voto, mas também apontam para uma possível vantagem para os candidatos associados a Lula em relação aos ligados a Bolsonaro. A pesquisa também revela que 31% dos eleitores paulistanos talvez votassem no candidato indicado por Lula, enquanto 19% considerariam a indicação de Bolsonaro.

A pesquisa Datafolha, realizada entre os dias 1º e 5 de março, entrevistou 2 mil pessoas em todas as regiões da cidade, com uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Os resultados acendem um sinal de alerta para as campanhas dos candidatos, especialmente em um contexto de disputa acirrada pela Prefeitura de São Paulo.

Os dados também apontam para uma dinâmica eleitoral onde a imagem e as alianças políticas podem desempenhar um papel crucial na conquista do eleitorado. Com as eleições municipais se aproximando, os candidatos e suas equipes de campanha terão que navegar cuidadosamente pelas complexidades do cenário político atual, buscando estratégias que maximizem seu apelo junto aos eleitores e minimizem o impacto negativo das rejeições.