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A morte de um Deus da bola

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Diego Armando Maradona(Divulgação)

O Dia 25 de novembro de 2020 entrou para a história do mundo da bola, isso porque um dos seus maiores gênios, Diego Armando Maradona morreu aos 60 anos de idade.

Formado no Argentino Juniors, pequeno clube da capital Buenos Aires, Maradona apareceu para o mundo em 1981 quando se transferiu para Boca Juniors, onde permaneceu por cerca de um ano na equipe e foi campeão argentino. A passagem curta pelo maior campeão da argentina foi suficiente para chamar a atenção do Barcelona, que o levou para a Catalunha no ano seguinte com status de ídolo.

No entanto, o entorno conturbado que sempre acompanhou a carreira de Maradona, fez com que o astro não se destacasse no clube espanhol, por conta de lesões, drogas e polêmicas fora dos campos. Mesmo assim, a lenda teve algumas atuações de destaque, como na final da Copa do Rei contra o Real Madrid, em 1983, sendo aplaudido de pé pela torcida rival.

A passagem aquém do esperado pela Catalunha levou o craque para o Napoli, da Itália, onde se tornaria o maior jogador da história do clube. Na equipe napolitana o astro viveu o auge de sua carreira, conquistando dois Campeonatos Italianos, uma Copa da Itália e uma Copa da UEFA. Além disso, Maradona formou, ao lado do brasileiro Careca, uma das duplas mais decisivas do futebol mundial.

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Pela seleção argentina, Maradona jogou quatro Copas do Mundo, sendo a primeira em 1982. O auge veio em 1986, onde conseguiu levar a Argentina ao título mundial (foto), na campanha que contou com o famoso episódio de “La Mano de Diós”, nas quartas de final, contra a Inglaterra.

Em 1990, após o perder a final para a Alemanha Ocidental, o craque se envolveu em uma das maiores polêmicas de sua carreira como jogador: foi suspenso por 15 meses, depois de afirmar que a Fifa havia armado a competição daquele ano.

Maradona ainda teve passagens por Sevilla, da Espanha e Newell’s Old Boys, da Argentina. O craque encerrou a sua carreira nos campos, em 2001, jogando mais uma vez no Boca Juniors, seu clube do coração.

Como treinador, esteve à frente de equipes árabes e argentinas, como o Racing, da Argentina e Gimnasia y Esgrima. “El Pibe”, ainda comandou a seleção nacional na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, indo até as quartas de final.

Apelidado carinhosamente de “D10S” em homenagem ao famoso número em sua camisa e em referência à palavra Deus em espanhol, “Dios”, Maradona deixará no coração dos torcedores, a lembrança de suas jogadas espetaculares e os títulos que o consagrou como o atleta e ídolo do mundo da bola.

Matéria originalmente publicada pelo Jornal Acontece Agora. Clique aqui e leia o conteúdo completo.

*Com informações de Eduardo Micheletto
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