Caso Richthofen: Promotoria é contra regime aberto para Cristian Cravinhos
Ele foi condenado a 38 anos de prisão pela morte do casal Richthofen
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) se manifestou contrário à progressão de Cristian Cravinhos, condenado por matar o casal Richthofen, ao regime aberto. O promotor de Justiça Alexandre Mafetano, que atua na Vara das Execuções Criminais da Comarca de Taubaté, apresentou argumentos para contestar o benefício.
A promotoria escreveu que o condenado tem “três faltas disciplinares, sendo duas de natureza grave e uma de natureza média, deixando dúvidas sobre a sua aptidão para experimentar regime mais brando, bem como sobre a sua consciência social e moral, além de precisar amadurecer e conscientizar-se sobre seus atos, conseguindo, sobretudo, ter percepção da gravidade dos mesmos”.
O promotor cita ainda que “o réu é autor de crimes graves (homicídio qualificado e corrupção ativa), acrescentando que o cumprimento de pena não se deu de forma mansa e pacífica, com a notícia de cometimento de novo delito quando fora da prisão, além de outras faltas registradas”, conforme nota do MP-SP.
Na manifestação, o promotor sugere que, na hipótese de discordância do Juiz do caso, Cravinhos seja submetido ao teste de Rorschach, de avaliação psicológica, para uma completa avaliação.