Fortaleza: Suspeito de articular ataques é preso com galão de gasolina
A polícia Civil do Ceará prendeu hoje (28) uma pessoa suspeita de articular os ataques a ônibus e a prédios públicos que ocorrem desde ontem (27) na capital do estado, Fortaleza. Gean Patrick Aguiar Lima, 19, foi preso quando portava um galão de gasolina no bairro Vila Ellery. Ele tem passagens pela polícia por porte ilegal de arma de fogo e por organização criminosa.
Em outra ação policial, um casal foi encaminhado ao 7º Distrito Policial, sob suspeita de também participar dos atos criminosos, no qual pelo menos oito ônibus foram incendiados. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), foram apreendidos com eles um celular e uma motocicleta. O casal já foi liberado, mas ambos continuarão sob investigação.
Contatado pela Agência Brasil, o secretário da Segurança Pública e Defesa Social, André Costa, disse não haver, até o momento, registro de feridos por conta dos atos. Segundo ele, a tendência é que os ataques diminuam e a situação se normalize. “As coisas estão mais tranquilas de ontem para hoje”.
Nota
A fim de garantir o sucesso das investigações, o secretário evitou detalhar as hipóteses que estão sendo investigadas, relativas às responsabilidades e motivações para os ataques.
Por meio de nota, a secretaria informou que, durante as diligências de sexta-feira (27), dois homens haviam sido conduzidos à Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). Como não foi caracterizada situação de flagrante, eles foram liberados.
A última ação criminosa registrada ocorreu hoje à tarde, quando um ônibus foi incendiado no bairro Passaré. A situação foi controlada após a chegada do Corpo de Bombeiros. Mais cedo, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Sindiônibus) do Ceará informou ter retirado de circulação as linhas contra as quais foram feitos ataques ontem.
Também houve registros de artefatos explosivos jogados contra agências dos Correios, bancos privados e um prédio da prefeitura de Fortaleza.
(Pedro Peduzzi/Agência Brasil)