Gasolina volta a subir nos postos após quatro semanas de queda, diz ANP
Os motoristas brasileiros voltaram a sentir no bolso o aumento do preço da gasolina nos postos do país. Segundo os dados divulgados nesta sexta-feira (11) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do combustível subiu 0,18% na última semana, após registrar quatro semanas seguidas de queda.
Os números contabilizados para a pesquisa são referentes à semana do dia 6 de agosto ao dia 12 de agosto. Nesse período, o valor médio da gasolina nos postos de combustíveis do país foi de R$ 5,53. O valor da semana anterior foi de R$ 5,52. Segundo a ANP, o preço mais alto do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,30.
Por outro lado, o etanol, que também seguia em queda pela quarta semana consecutiva, teve registro de um novo recuo, de 0,83% em relação à semana anterior. O valor caiu de R$ 3,62 para R$ 3,59. O preço máximo encontrado pela agência foi de R$ 6,29.
Já o diesel, que na semana passada apresentou alta depois de 25 semanas em queda, marcou o segundo aumento consecutivo. Em média, o litro passou de R$ 4,94 para R$ 5,00 sendo a quantia de R$ 7,19 a mais alta encontrada nos postos.
Impacto nos combustíveis
O preço final da gasolina, que chega aos consumidores, também leva em consideração impostos e o lucro das distribuidoras e revendedoras. Além disso, há outros fatores que podem influenciar os preços dos combustíveis no país.
No dia 1º de junho houve uma alteração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A modificação, que afeta a gasolina de todos os estados do país, estabelece a cobrança do tributo estadual por meio de uma alíquota fixa de R$ 1,22 por litro.
Além disso, a Petrobras também anunciou, no dia 30 de junho, uma nova redução do valor da gasolina às distribuidoras. Com a diminuição de 5,3%, o litro da gasolina cobrado passou de R$ 2,65 para R$ 2,52.
A Petrobras é responsável por uma parte do valor do combustível, mas outros fatores entram no cálculo do valor que chega até o consumidor. Segundo a empresa, a parcela da Petrobras representa cerca de 33% do preço médio da gasolina no Brasil. Os outros componentes são: distribuição e revenda (19%), etanol anidro (12%), ICMS (22%) e impostos federais (12%).