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Juliana Oliveira acusa Otávio Mesquita de estupro durante gravação do “The Noite”

Humorista formaliza denúncia contra apresentador por ato ocorrido em gravação de 2016; Mesquita nega e afirma que cena foi combinada

A comediante Juliana Oliveira, e ex-assistente de palco do programa “The Noite com Danilo Gentili”, do SBT, acusou o apresentador Otávio Mesquita de estupro durante uma gravação exibida em 2016. A denúncia veio à tona nesta semana após Juliana publicar um vídeo nas redes sociais em que afirma ter sido abusada enquanto trabalhava na atração humorística.

Juliana Oliveira acusa Otávio Mesquita de estupro durante gravação do “The Noite”
Humorista formaliza denúncia contra apresentador por ato ocorrido em gravação de 2016; Mesquita nega e afirma que cena foi combinada(Reprodução – Redes Sociais)

Segundo Juliana, o episódio ocorreu nos bastidores de uma gravação do quadro “Desencontros”, em que ela contracenava com Mesquita. No relato, ela afirma que foi beijada à força e que teve partes íntimas tocadas sem consentimento. “Aquilo não foi atuação. Foi invasão, foi abuso”, disse Juliana em vídeo.

O caso gerou grande repercussão nas redes sociais e motivou uma série de manifestações de apoio à humorista, incluindo de colegas da comédia e do meio televisivo. Após a repercussão, Juliana afirmou que está tomando providências legais e que formalizou a denúncia junto ao Ministério Público de São Paulo.

Em nota enviada à imprensa, Otávio Mesquita negou as acusações e declarou que a cena em questão foi “ensaiada e aprovada previamente”. Ele também afirmou estar “chocado” com a acusação e que confia na Justiça para esclarecer os fatos. “Nunca cometi qualquer ato sem consentimento. Tenho mais de 40 anos de carreira pautada pela ética e respeito com todos os colegas”, afirmou o apresentador.

O SBT, emissora onde ambos os profissionais atuaram, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Internamente, fontes revelam que a direção está avaliando o conteúdo das gravações e ouvindo os envolvidos para decidir sobre eventuais medidas.

O caso reacende o debate sobre limites e consentimento em ambientes de trabalho, especialmente na televisão, onde o humor muitas vezes é usado como justificativa para comportamentos questionáveis.

A investigação agora segue em sigilo judicial e poderá incluir análise das imagens da época, além de depoimentos de testemunhas que estavam no set de gravação.

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