Capital

Metroviários decidem não aderir à greve após acordo com Metrô de São Paulo

Os funcionários da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) decidiram em assembleia não aderir à greve nesta terça-feira, 13, após aceitarem uma proposta oferecida pela empresa na noite de segunda-feira, 12. A paralisação estava sendo planejada após a discussão sobre abertura de concurso público e contratação de mais funcionários, pautas consideradas prioritárias pelos metroviários.

A proposta do Metrô inclui a autorização para a contratação de 115 agentes de segurança aprovados em concurso de 2019, resultado homologado em 2022. A empresa também se comprometeu a encaminhar pedido ao governo estadual para a abertura de novo concurso público e discutir um novo plano de carreira para os trabalhadores do transporte urbano de São Paulo.

A decisão pelos metroviários de não aderir à greve foi tomada em assembleia convocada pelo Sindicato dos Metroviários realizada na noite de segunda-feira. Durante a reunião, a proposta oferecida pelo Metrô foi apresentada e os trabalhadores decidiram aceitá-la por ampla maioria de votos, evitando a paralisação do serviço e a consequente interrupção do transporte público na cidade de São Paulo.

Acompanhando a notícia, o Sindicato dos Metroviários divulgou nota informando que a proposta feita pelo Metrô foi aceita por 73% dos trabalhadores que participaram da votação, totalizando 2.325 votos a favor da proposta. Já 24% dos trabalhadores optaram pela paralisação e 1,8% se abstiveram.

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Entretanto, a reivindicação dos metroviários por mais funcionários continua, já que a categoria afirma que são necessários mais 2 mil trabalhadores para garantir a qualidade do sistema e atendimento aos passageiros. No momento, a empresa conta com 7,2 mil funcionários ao todo, número que vem sendo questionado pelos trabalhadores, considerado insuficiente para manter o transporte público em pleno funcionamento.

A defesa por mais funcionários foi levantada pelos metroviários ao longo das últimas assembleias e reivindicada pela categoria em todas as negociações com o Metrô. Segundo a diretoria do Sindicato dos Metroviários, a contratação de mais trabalhadores é fundamental para garantir a segurança e qualidade do transporte público, sobretudo em vista da pandemia, quando a lotação dos trens e das estações pode representar um risco de contágio para passageiros e trabalhadores.

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