Polícia

Motociclistas são vítimas de latrocínio em São Paulo

Dois motociclistas foram mortos durante assaltos em São Paulo no fim de semana. Nos dois casos, os criminosos queriam roubar as motos das vítimas.

Um dos crimes ocorreu na Avenida Marquês de São Vicente, na Água Branca, Zona Oeste da cidade. Zibio Soares de Santana, de 37 anos, estava com uma moto potente, mas mesmo assim foi dominado e baleado no meio do trânsito.

A ação foi à luz do dia, próximo a uma faixa de pedestres. Testemunhas contaram que o sinal fechou e o motociclista parou. Os ladrões vieram logo atrás. A principal suspeita da polícia é de que eles quisessem roubar a moto, mas algo deu errado.

Um morador da região contou aos investigadores que um dos bandidos gritou “mata”, e, em seguida, ouviu um tiro. Zibio ainda levou a moto até este posto de combustível, mas caiu perto das bombas. Os documentos e o celular do motociclista desapareceram e os bandidos, fugiram.

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Este foi o terceiro caso de violência contra motociclistas na Marquês de São Vicente neste ano. Em maio, bandidos levaram a moto e balearam um gerente do São Paulo Futebol Clube, que sobreviveu. Em agosto, no mesmo lugar, dois assaltantes numa moto abordaram um casal de Jundiaí e atiraram no motociclista. Ele morreu.

A avenida é caminho comum dos motociclistas nos fins de semana. Eles chegam à capital pelas rodovias Anhanguera e Bandeirantes e usam a avenida para escapar do trânsito da Marginal Tietê.

Zona Leste

Outro caso ocorreu também no fim de semana na Avenida Jacu-Pêssego, em São Miguel Paulista, na Zona Leste. A vítima foi atingida por dois tiros no tórax e morreu no local.

Uma viatura da PM que passava pelo lugar perseguiu os bandidos, que pularam no córrego. Um fugiu e o outro, segundo a polícia, morreu durante a troca de tiros com os policiais.

100 mortes

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), de janeiro a outubro ocorreram 99 casos de latrocínio na capital, com 100 mortos.

Os números indicam uma estabilidade em relação ao mesmo período no ano passado, quando 98 pessoas foram assassinadas.

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