Olavo de Carvalho: Bolsonaro e filhos lamentam a morte
O escritor Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo, morreu na noite desta segunda-feira (24/01), aos 74 anos, anunciou sua família por meio dos perfis oficiais do autor nas redes sociais.
Segundo a nota divulgada, Olavo estava hospitalizado na região de Richmond, no estado americano da Virgínia. A causa da morte não foi divulgada.
“O professor deixa a esposa, Roxane, oito filhos e 18 netos. A família agradece a todos os amigos as mensagens de solidariedade e pede orações pela alma do professor”, diz o texto.
O escritor, que se autointitulava filósofo, foi diagnosticado com covid-19 em meados de janeiro, de acordo com administradores de um grupo de seguidores dele no Telegram. Em 15 de janeiro, ele cancelou as aulas do curso virtual de filosofia que ministrava.
Olavo de Carvalho nasceu em 29 de abril de 1947 na cidade paulista de Campinas. Entre seus livros publicados estão Os histéricos no poder – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (2018) e O progresso da ignorância – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (2019). Em 2019, ele lançou um jornal online conservador chamado Brasil Sem Medo.
Antes um dos principais apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, Olavo afirmou em dezembro passado que votaria nele em 2022 por falta de opção. Recentemente, ele passou a criticar o presidente, dizendo que Bolsonaro fracassou no que chamou de “luta anticomunista”.
Bolsonaro e filhos lamentam morte
Bolsonaro lamentou a morte do escritor. “Nos deixa hoje um dos maiores pensadores da história do nosso país, o Filósofo e Professor Olavo Luiz Pimentel de Carvalho”, escreveu o presidente no Twitter. “Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre.”
Dois dos filhos do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, também publicaram homenagens a Olavo de Carvalho em suas redes sociais.
“Ao Professor Olavo a minha eterna gratidão por sua vida dedicada ao conhecimento, que semeou em uma terra arrasada chamada Brasil e fez florescer em muitos de nós um sentimento de esperança, de amor pela verdade e pela liberdade. Que sua obra ilumine para sempre a nossa história!”, escreveu Carlos, destacando que, por sua influência, “inúmeras amizades” foram geradas por “convergência de valores”.
Eduardo, por sua vez, tuitou: “Aqui na Terra seus livros, vídeos e ensinamentos permanecerão por muito tempo ainda.”
lf (ots)