Polícia

Policiais militares que escoltavam empresário executado são afastados

Empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto no Aeroporto de Guarulhos; PMs são afastados e celulares apreendidos

Quatro policiais militares que faziam a escolta particular do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, executado na última sexta-feira (8) no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foram identificados e afastados de suas funções. Os PMs Leandro Ortiz, Adolfo Oliveira Chagas, Jefferson Silva Marques de Sousa e Romarks César Ferreira de Lima tiveram seus celulares apreendidos para investigação.

Motorista de aplicativo ferido em execução de empresário no Aeroporto de Guarulhos morre em hospital
Empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto no Aeroporto de Guarulhos(Reprodução – Redes Sociais)

Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi morto a tiros na saída da área de desembarque do Terminal 2. Dois homens encapuzados desceram de um carro preto e dispararam contra o empresário, que foi atingido por 10 tiros. O motorista de aplicativo Carlos Araujo Sampaio de Novais, que estava no local, também foi ferido e faleceu no hospital no dia seguinte.

A Polícia Civil de São Paulo está investigando o caso e uma das linhas de investigação é que os seguranças de Gritzbach teriam falhado propositalmente. Os policiais afirmaram em depoimento que o carro que buscaria o empresário no aeroporto quebrou no caminho, o que levou apenas um dos seguranças a fazer a proteção do empresário enquanto os outros três ficaram onde o carro teria quebrado.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a namorada do empresário, que estava presente no momento da execução, também prestou depoimento. Os dois carros utilizados pela escolta da vítima e um terceiro, supostamente usado pelos atiradores, foram apreendidos e periciados.

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Gritzbach havia fechado um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) em março deste ano, comprometendo-se a entregar esquemas de lavagem de dinheiro do PCC. A polícia quer saber com quem os PMs conversaram momentos antes do crime, por isso os celulares foram apreendidos.

Motorista de aplicativo ferido em execução de empresário no Aeroporto de Guarulhos morre em hospital
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