Potássio sem cloro: Alysson Paolinelli participa de encontro sobre tecnologia que aditiva fertilizante
Conhecido como pai da Agricultura Tropical, ex-Ministro da Agricultura, fundador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e ganhador do World Food Prize, Alysson Paolinelli, será uma das presenças da mesa redonda online para aprofundar o conhecimento sobre a tecnologia Bio Revolution. A novidade para o agronegócio mundial, que permite aditivar fertilizantes com microrganismos, foi desenvolvida por meio de uma parceria entre a Verde Agritech, que produz potássio sem cloro em Minas Gerais, e as Universidades Federais de Minas Gerais, Mato Grosso e São Carlos. A mesa redonda será transmitida ao vivo, com inscrições gratuitas e abertas à participação do público.
A Bio Revolution foi lançada em abril durante o 8º Encontro Técnico de Agricultura Sustentável, em Rio Verde, Goiás. A tecnologia adiciona no fertilizante produzido pela empresa o ‘Bacillus aryabhattai‘, já consagrado na agricultura pelos seus benefícios na produção de alimentos.
“Toda tecnologia que traz ganhos de eficiência para nós agricultores, principalmente de forma sustentável, merece atenção para que possamos cada vez mais reforçar que a agricultura de princípios é rentável e pode melhorar os resultados nas lavouras”, comenta Paolinelli, que faz parte do conselho diretor da Verde.
Além dele, o fundador da Verde Agritech, Cristiano Veloso, o agricultor campeão nacional de produtividade de soja pelo Cesb, Laercio Dalla Vecchia, e o fundador do Instituto de Agricultura Biológica, pioneiro na introdução do uso de microrganismos na agricultura do Brasil, José Luiz Garcia, também participarão do encontro. O fertilizante aditivado é fabricado desde março, quando o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) autorizou a produção. A companhia é a primeira empresa do mundo a comercializar o adubo aditivado com o microrganismo. Antes, os agricultores precisavam comprar o fertilizante e o aditivo separadamente.
“O principal efeito do uso dessa tecnologia inovadora é o de atribuir ganhos de qualidade biológica ao fertilizante e o K Forte® se mostrou um excelente veículo para adição de microrganismos nas lavouras”, explica Cristiano Veloso, fundador da Verde Agritech. “A tecnologia também favorece a redução de custos de produção, reduzindo a necessidade de novas entradas na plantação, o ganho de produtividade das culturas e a sustentabilidade das fazendas”.
Atualmente, a companhia tem capacidade para produzir fertilizante aditivado com microrganismos para 500 mil hectares por ano. Com a segunda planta de produção, prevista para começar a operar até o fim do ano, a Verde Agritech estará apta a atender 2,5 milhões de hectares.
O controle de qualidade da Bio Revolution segue a metodologia padrão dos laboratórios (baseado no modelo da Embrapa) e do MAPA. A Verde Agritech já atua com todas as licenças ambientais e é certificada com o ISO 14001, que confere eficiência ambiental na operação, e 9001, que reconhece a eficiência de gestão, assegurando qualidade de produtos e processos.
Serviço
Live sobre Bio Revolution
Data: 24 de maio de 2022
Hora: 19h30
Inscrições: https://biorevolution.ag/evento