Potássio sem cloro: Alysson Paolinelli participa de encontro sobre tecnologia que aditiva fertilizante
Conhecido como pai da Agricultura Tropical, ex-Ministro da Agricultura, fundador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e ganhador do World Food Prize, Alysson Paolinelli, será uma das presenças da mesa redonda online para aprofundar o conhecimento sobre a tecnologia Bio Revolution. A novidade para o agronegócio mundial, que permite aditivar fertilizantes com microrganismos, foi desenvolvida por meio de uma parceria entre a Verde Agritech, que produz potássio sem cloro em Minas Gerais, e as Universidades Federais de Minas Gerais, Mato Grosso e São Carlos. A mesa redonda será transmitida ao vivo, com inscrições gratuitas e abertas à participação do público.
A Bio Revolution foi lançada em abril durante o 8º Encontro Técnico de Agricultura Sustentável, em Rio Verde, Goiás. A tecnologia adiciona no fertilizante produzido pela empresa o ‘Bacillus aryabhattai‘, já consagrado na agricultura pelos seus benefícios na produção de alimentos.
![Alysson Paolinelli, com chapéu, diante de terras com árvores ao fundo.](/wp-content/uploads/2022/05/alysson-paolinelli.png)
“Toda tecnologia que traz ganhos de eficiência para nós agricultores, principalmente de forma sustentável, merece atenção para que possamos cada vez mais reforçar que a agricultura de princípios é rentável e pode melhorar os resultados nas lavouras”, comenta Paolinelli, que faz parte do conselho diretor da Verde.
Além dele, o fundador da Verde Agritech, Cristiano Veloso, o agricultor campeão nacional de produtividade de soja pelo Cesb, Laercio Dalla Vecchia, e o fundador do Instituto de Agricultura Biológica, pioneiro na introdução do uso de microrganismos na agricultura do Brasil, José Luiz Garcia, também participarão do encontro. O fertilizante aditivado é fabricado desde março, quando o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) autorizou a produção. A companhia é a primeira empresa do mundo a comercializar o adubo aditivado com o microrganismo. Antes, os agricultores precisavam comprar o fertilizante e o aditivo separadamente.
“O principal efeito do uso dessa tecnologia inovadora é o de atribuir ganhos de qualidade biológica ao fertilizante e o K Forte® se mostrou um excelente veículo para adição de microrganismos nas lavouras”, explica Cristiano Veloso, fundador da Verde Agritech. “A tecnologia também favorece a redução de custos de produção, reduzindo a necessidade de novas entradas na plantação, o ganho de produtividade das culturas e a sustentabilidade das fazendas”.
Atualmente, a companhia tem capacidade para produzir fertilizante aditivado com microrganismos para 500 mil hectares por ano. Com a segunda planta de produção, prevista para começar a operar até o fim do ano, a Verde Agritech estará apta a atender 2,5 milhões de hectares.
O controle de qualidade da Bio Revolution segue a metodologia padrão dos laboratórios (baseado no modelo da Embrapa) e do MAPA. A Verde Agritech já atua com todas as licenças ambientais e é certificada com o ISO 14001, que confere eficiência ambiental na operação, e 9001, que reconhece a eficiência de gestão, assegurando qualidade de produtos e processos.
Serviço
Live sobre Bio Revolution
Data: 24 de maio de 2022
Hora: 19h30
Inscrições: https://biorevolution.ag/evento