Proibida a venda de seis marcas de azeite
Por Jonas Valente
O Ministério da Agricultura proibiu a comercialização de seis marcas de azeite. A decisão foi tomada após equipes de fiscalização encontrarem produtos fraudados ou impróprios para o consumo. As marcas vetadas foram: Oliveiras do Conde, Quinta Lusitana, Quinta D’Oro, Évora, Costanera e Olivais do Porto.
A fiscalização descobriu azeites com problema em Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Os itens estavam em redes de supermercados e pequenos estabelecimentos de comercialização de alimentos.
- Coca-Cola Andina abre 72 vagas para PcD na Região SudesteA oferta da Coca-Cola é para cargos administrativos e operacionais
- O que é “smurfing”? Prática que esconde transações de lavagem de dinheiroEm uma explicação que esclarece mitos e verdades sobre lavagem de dinheiro, o advogado criminalista Caio Padilha explica uma das técnicas mais comuns que caracterizam esse crime.
- Copom eleva a taxa Selic para 11,25% ao anoDecisão do Copom visa controlar a inflação em meio a incertezas econômicas globais e alta do dólar
- Suplemento alimentar: saiba quando é preciso tomar e como consumir de forma seguraEntenda a importância da orientação profissional e as indicações para garantir a eficácia na suplementação nutricional
- Eduardo Cunha tem pedido negado para encerrar investigação contra eleDefesa de ex-deputado se baseou em decisão sobre parcialidade de Moro
A identificação resultou de uma operação da Polícia Civil de São Paulo, que encontrou uma fábrica clandestina que adulterava azeites, misturando óleos para colocar no mercado garrafas sem azeite de oliva. Essa prática é fraude ao consumidor e crime à saúde pública. Após essa operação, foram testadas 54 marcas do produto.
Os comerciantes do produto, como redes de supermercado, onde foram encontrados os itens irregulares, terão de informar os estoques restantes. Caso se recusem a fornecer informações sobre a presença desses produtos, podem ser autuados.
A empresa pega vendendo produtos das marcas objeto da proibição poderão ser denunciadas ao Ministério Público Federal e responsabilizadas criminalmente, bem como punidas com multas de R$ 5 mil por ocorrência.
O Ministério da Agricultura alerta os consumidores a desconfiar de azeites muito baratos, pois há boas chances de adulteração. Segundo o órgão, em geral o item custa em torno de R$ 17, enquanto exemplares falsificados são comercializados por entre R$ 7 e R$ 10.