Novembro Azul: 3 fatores que podem aumentar risco do câncer de próstata
Urologista Nelson Caprini Júnior, da franquia Clínica da Cidade, fala sobre o tema
Estima-se que 71.730 novos casos de câncer de próstata sejam registrados no Brasil no triênio 2023-2025, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), que atua no desenvolvimento e coordenação de ações integradas para a prevenção e controle do câncer no país. Ainda segundo o órgão, um homem morre a cada 38 minutos devido à doença.
O médico urologista Nelson Caprini Júnior, da franquia Clínica da Cidade, ressalta a importância de conscientizar os homens sobre a doença. Segundo o especialista, a idade, a presença de histórico familiar e a obesidade são fatores que aumentam o risco de desenvolvimento da doença.
“No Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos. São indivíduos cujo pai ou irmão tiveram a doença antes dos 60 anos. Ela é uma doença silenciosa, na maioria das vezes não apresenta sintomas. Por isso, o acompanhamento anual a partir dos 45 anos para este grupo é essencial para descoberta da doença no estágio inicial para ampliar a expectativa de vida dos homens”, explica.
A obesidade, condição médica causada pelo acúmulo de gordura localizada em diferentes partes do corpo humano, também pode agravar a agressividade do câncer de próstata. “Isso ocorre porque o organismo fica mais inflamado, por conta da má alimentação, o que contribui para o surgimento da enfermidade”, diz Caprini.
Dois exames são utilizados para identificar a doença. O primeiro é o toque retal, no qual o urologista avalia o tamanho, forma e textura da próstata, introduzindo o dedo protegido por uma luva lubrificada no reto. Também é possível fazer o diagnóstico com o PSA (sigla em inglês para dosagem do antígeno prostático específico), um exame de sangue que mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata.
Em estágio mais avançado da doença, alguns sintomas podem ser sentidos, especialmente dificuldade para urinar; dor ao urinar e ao ejacular; presença de sangue no sêmen e na urina; aumento na necessidade de urinar mais vezes ao dia; e até alteração nas fezes.
“Para confirmar a doença, após uma primeira análise, é preciso fazer uma biópsia. Nesse exame são retirados pedaços muito pequenos da próstata para serem analisados no laboratório. A biópsia é indicada caso seja encontrada alguma alteração no exame de PSA ou no toque retal”.
O especialista alerta que homens sem sintomas também precisam fazer exames de rotina. “Fazer o acompanhamento ajuda a identificar o câncer de próstata logo no início da doença, aumentando assim a chance de sucesso no tratamento”.
A Clínica da Cidade, que nasce há mais de 20 anos, em Campinas, no interior de São Paulo, oferece atendimento humanizado e preços acessíveis para cuidados preventivos com a saúde. A rede está presente em 14 Estados do Brasil e oferece consultas com urologistas, além de exames de diagnóstico, como toque retal e PSA.
“Acreditamos que a prevenção é o melhor caminho para cuidar da saúde. Por isso, oferecemos aos nossos pacientes um atendimento completo e acessível, para que eles possam realizar os exames necessários e ficarem tranquilos quanto à sua saúde”, afirma Rafael Teixeira, co-fundador e CEO da Clínica da Cidade.