Hoje tomam posse os 94 deputados estaduais na Assembleia Legislativa de São Paulo. Entre os 94 parlamentares está Gil Diniz (PSL), o quinto mais votado para a ALESP para a legislatura 2019/2023. Descrito pelo jornal Valor Econômico como ‘carteiro reaça’, o deputado e líder do PSL não perdeu tempo e ingressou com mandado de segurança contra o atual presidente da assembleia, deputado Cauê Macris, e provável presidente para o próximo biênio.
O consultor político Eduardo Negrão comentou que “o deputado Gil Diniz está corretíssimo, a constituição paulista veta claramente a recondução de membros da mesa diretora para o mesmo cargo. Além da suspeitíssima aliança dos adversários históricos PT e PSDB contra Janaína Paschoal (PSL), a deputada mais votada da história de São Paulo com mais de 2 milhões de votos, que também disputa à presidência da casa”.
Segundo Negrão, Gil Diniz dá o tom que o PSL deve manter nesse próximo mandato. “Vigilância e coragem que deve, para tristeza da maioria dos parlamentares, tirar a Assembleia paulista do obscurantismo”, aponta o consultor político.
Negrão ressalta que alguns fatos não podem ser esquecidos pelos paulistas. “Não podemos ignorar que o posto de combustível do deputado Cauê Macris e de seu pai, ambos tucanos, recebeu a bolada de R$ 881 mil em cheques de campanha. Segundo os próprios deputados, eles usaram a empresa para ‘facilitar o pagamento de cabos eleitorais’. E desde quando posto de gasolina é empresa de terceirização de mão de obra?”, conclui o consultor político Eduardo Negrão.
Apesar disso tudo, é provável que Cauê Macris se reeleja presidente da ALESP, mas se depender da bancada do PSL, liderada pelo deputado Gil Diniz, sua gestão será constantemente fiscalizada.