Polícia

Sargento da PM atira em colega dentro de viatura e se mata em seguida no DF

O crime ocorreu na manhã deste domingo (14), um morreu no local e outro foi socorrido mas não resistiu e morreu no hospital

Um sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) matou um colega de farda e depois se suicidou dentro de uma viatura, na manhã deste domingo (14), no Recanto das Emas. O crime, que está sendo investigado pela Polícia Civil e pela Corregedoria da PMDF, causou perplexidade e comoção na corporação.

Segundo as informações apuradas, o sargento Paulo Pereira de Souza, de 44 anos, atirou na cabeça do soldado Yago Monteiro, de 25 anos, que estava no banco do motorista. Em seguida, ele disparou contra si mesmo e morreu no local. Um terceiro policial, o soldado Diogo Carneiro dos Santos, de 28 anos, que estava no banco do passageiro, conseguiu escapar do veículo e pedir socorro.

O soldado Yago Monteiro foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado em estado grave para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), mas não resistiu aos ferimentos e faleceu horas depois. O soldado Diogo Carneiro dos Santos foi atendido na UPA do Recanto das Emas e liberado. Ele sofreu apenas ferimentos leves causados pelos estilhaços do vidro da viatura.

O soldado Yago Monteiro de 25 anos, foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e morreu no hospital(Reprodução – Redes Sociais)

A motivação do crime ainda é desconhecida. De acordo com o delegado Fernando Fernandes, da 27ª Delegacia de Polícia, responsável pelo caso, não houve discussão ou desentendimento entre os policiais antes dos disparos. Ele disse que vai ouvir testemunhas e familiares dos envolvidos para tentar esclarecer o que levou o sargento a cometer o ato.

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O sargento Paulo Pereira de Souza trabalhava há 23 anos na PMDF e estava lotado no 27º Batalhão, no Recanto das Emas, há dois meses. Antes, ele atuava no 9º Batalhão, no Gama. Ele era casado e tinha dois filhos. O soldado Yago Monteiro estava na corporação há quatro anos e era solteiro. Ele também trabalhava no 27º Batalhão.

A PMDF divulgou uma nota lamentando o ocorrido e se solidarizando com as famílias dos policiais. A corporação informou que está prestando todo o apoio psicológico e social aos parentes e aos colegas de trabalho dos militares. A nota também afirmou que a saúde mental dos policiais é uma prioridade para a PMDF e que há programas de prevenção e tratamento para os casos de estresse, depressão e suicídio.

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