Sobe para 13 o número de mortos por leptospirose no Rio Grande do Sul
Doença é transmitida pela água suja de enchentes contaminada pela urina de ratos
O estado do Rio Grande do Sul enfrenta uma grave ameaça à saúde pública: a leptospirose. Recentemente, o número de mortes causadas por essa doença infecciosa subiu para 13, em decorrência dos intensos temporais e cheias de rios que assolaram a região. A Secretaria Estadual da Saúde confirmou 242 casos da doença, enquanto outros 7 óbitos estão sob investigação.
A leptospirose é transmitida principalmente pela água contaminada com a urina de roedores infectados. Durante enchentes e inundações, essa contaminação se torna um risco ainda maior, pois a água suja pode facilmente entrar em contato com humanos e animais, levando à disseminação da bactéria Leptospira interrogans.
As vítimas fatais são predominantemente homens, com idades entre 30 e 69 anos, e as mortes ocorreram em diversas cidades, incluindo Porto Alegre, Venâncio Aires e Novo Hamburgo. O primeiro caso fatal registrado após as enchentes foi de Eldo Gross, um homem de 67 anos, residente de Travesseiro.
Para combater a disseminação da leptospirose, é crucial que a população adote medidas de proteção, como evitar o contato com águas de enchente e lama, usar equipamentos de proteção individual como botas e luvas durante a limpeza e procurar atendimento médico imediato ao apresentar sintomas da doença.
A situação exige uma resposta rápida e eficaz das autoridades de saúde, que devem intensificar as campanhas de conscientização e garantir o acesso a diagnósticos e tratamentos adequados. A prevenção é a chave para evitar que o número de casos e mortes por leptospirose continue a crescer no estado.